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19 DE ABRIL DE 1985

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No mês de Janeiro, e na parte já decorrida de Fevereiro, houve um sensível aumento do número de fugas detectadas/reparadas:

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Podem verificar-se dois efeitos: por um lado, o grande aumento do número de casos (média da ordem dos 101 casos/semana, isto é, cerca do triplo do «normal; por outro, o da acumulação de pedidos de atendimento, a partir de fins de Janeiro, com consequente demora na resposta (presença dos nossos piquetes) — causa adicional de algum mal-estar por parte de quem julga o seu caso mais importante do que todos os outros, e não é imediatamente atendido.

11 —Deste total, verifica-se que:

66 % correspondem a fugas nas bocas (perda ou redução de vedação nas ligações);

14 % correspondem a fugas nos ramais (em regra, canos de chumbo nas ligações a prédios, correndo nos passeios);

17 % correspondem a canalizações partidas;

5 % de avarias provocadas por terceiros (reconhecidas).

12 — Deve notar-se que a quebra de canalizações se verifica, quase exclusivamente, na parte (ainda substancial: — 45 % do total) da rede constituída por tubos de ferro fundido — material que já não utilizamos, mas foi largamente usado nas redes-gás, em Lisboa como por todo o Mundo, há décadas atrás. Trata-se, pela sua própria natureza, de material muito resistente à erosão, mas frágil — razão por que, com relativa frequência, se encontra «quebrado», em consequência de cedências do solo por cargas exercidas ou na sequência de movimentações de terceiros.

Este tipo de «quebras», tal como a perda de vedação nas bocas, agrava-se ciclicamente nos períodos de frio (tracção sobre as bocas) e de chuva (cedências de terrenos). Essa será a razão principal — agravada pela sobre-odorização, que torna qualquer pequena fuga mais sensível — da grande elevação (concentração) de «fugas» no mês de Janeiro a qual, embora anormal (pelo cúmulo das circunstâncias), não tem revelado (as próprias reparações no-lo mostram) sintomas de degradação (entendida em termos de corrosão) das nossas redes.

Deve, de resto, assinalar-se que tubo «partido» não significa, salvo casos de excepção, fuga franca de gás: em regra, embora partida, uma canalização mantém-se «em posição» e operacional, ainda que dando, pela fissura, uma pequena passagem, de gás (a que vem a permitir a detecção). . ...

13 — Como elementos muito importantes para diagnóstico da situação, aponta-se ainda que as perdas nas nossas redes se vêm mantendo em valores perfeitamente estáveis e normais, em termos internacionais.

14 — Em síntese:

O facto de se tratar de uma ponta súbita (por isso, anormal), coincidindo com um período meteorológicamente muito desfavorável (frio e chuva) — que a experiência da exploração revela serem sempre ocasiões de sensível agravamento de avarias — e justapondo-se a uma também anormal subida de número de «chamadas» por «fugas» em instalações interiores (demonstrativas da existência de factores psicológicos e de efeitos decorrentes da sobre-odorização do gás) — leva--nos a não atribuir à circunstância qualquer significado especial.

Sem preocupações, portanto, continuar-se-á, no entanto, em atenta observação do fenómeno — que já vem, aliás, dando sintomas de sensível abrandamento.

Electricidade de Portugal — EDP, E. P., sem data.

SERVIÇO REGIONAL DE AGRICULTURA DE ENTRE DOURO E MINHO

SUB-REGIÃO AGRARIA DE VIANA DO CASTELO

Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1119/111 (2.a), do deputado Roleira Marinho (PSD), sobre ajudas financeiras e outras prestadas à Cooperativa Agrícola de Vila Nova de Cerveira.

Relativamente a um requerimento do Sr. Deputado António Roleira Marinho respeitante a subsídios concedidos à Cooperativa Agrícola de Vila Nova de Cerveira, enviado à Direcção Regional através do ofício n.° 1003/SAG. 752/84, de 22 de Fevereiro de 1984 da Secretaria de Estado da Agricultura, vimos informar o seguinte:

1 — À Cooperativa Agrícola nos anos de 1979 a 1983 foi concedido un emprésimo em 1982 de 11 475 contos e um subsídio não reembolsável de 2640 contos através da linha de crédito do Programa Procalfer, para a construção de armazéns.

2 — Foram aprovadas 6 salas colectivas:

Gandra — Campos, 1979; Quinta — Campos, 1979;