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15 DE MAIO DE 1985

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de resposta à comunidade que o Cruz-Quebradense sempre tem vindo a assumir.

Por outro lado, são inexistentes, actualmente, quaisquer subsídios oficiais de manutenção.

£ ainda há que ter em conta que quer o equipamento escolar, quer os salários de todo o corpo docente e auxiliar têm vindo progressivamente e justamente a aumentar.

Perante o panorama descrito, que futuro para a escola da Sociedade Cruz-Quebradense?

Aumentar as mensalidades e implicitamente diminuir o leque das crianças atendidas?

Não, porque tal atitude desembocaria, certamente, num acréscimo de procura às escolas oficiais, que, como é do conhecimento público, não têm capacidade de resposta; e não ainda por uma questão de coerência com a história desta colectividade.

Diminuir a panóplia de respostas que o sector escolar tem vindo a assumir?

Não, porque tal situação se traduziria num empobrecimento pedagógico irrecuperável; e não ainda porque isso significaria uma traição da colectividade, não só aos seus associados como às solicitações da comunidade.

Assim sendo, terão de ser encontradas soluções que não só mantenham a actual estrutura, como ainda melhorem o statu quo:

1." Procurar novas soluções pedagógicas que intentem não só dar resposta às novas solicitações das crianças e jovens, bem como levem a uma maior inserção da colectividade no meio, perspectiva essa que determinará o reconhecimento oficial e público da qualidade dos serviços prestados;

2.° Aumentar a participação dos pais dos alunos na programação e execução de actividades de interesse cultural reconhecido, que possam, eventualmente, gerar fundos que minorem o défice orçamental;

3.° Levar os órgãos locais, como conhecedores profundos dos tecidos sócio-económicos de que são legítimos e directos representantes, a participar num projecto que se quer profundamente ligado aos interesses da população local, mas que pretendemos se mantenha interligado com outros projectos similares e complementares;

4.° Procurar junto dos organismos oficiais e tutelares todas as formas de apoio que permitam viabilizar o funcionamento e as medidas inovadoras que a actual situação determina.

2 — Frequência

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Resumo:

Alunos— 143; Professoras — 4;

Educadores de infância — 1; Vigilantes — 3; Serviço de limpeza — 1.

3 —Custos

Vencimento/mês ........................... 263 504$00

Encargos sociais/mês..................... 65 876$00

Total/mês.......... 329 380$00

3.1 — Encargos/ano

Vencimentos:

329 380$X14 meses ............... 4 611 132$00

Outras despesas:

a) Artigos diversos ................. 50 000$00

b) Serviços de manutenção ...... 200 000$00

Totais ............ 4 861 132$00

4—Receitas e resultados

4.1 — Infantil e pré-primária:

32 alunos X2400$/mês ............ 81 000$00

Diversos serviços .................... 4 200$00

4.2 — Primária:

111 alunos x2400$/mês ......... 266 400$00

Diversos serviços .................. 60 100$0O

Total/mês...... 411 700$00

4.3 — Receita total/ano:

411 700$ X 10 meses................ 4 117 000$00

5 — Resultados

Receitas .................................... 4 117 000$00

Despesas.................................... 4 861 132$00

Prejuízo ............. 744 132?00

Requerimento n.' 1318/111 (2.*)

Ex."" Sr. Presidente da Assembleia da República:

Maria Ângela Pinto Correia, deputada à Assembleia da República, na III Legislatura, pelo círculo de Coimbra, vem, por este meio, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicitar aos Srs. Ministros da Agricultura e do Equipamento Social, sobre o que passa a expor, a informação inserta na última parte do presente requerimento:

Apresentando-se o vale do Mondego com uma área agriculturável das mais ricas e potenciais da Europa;

Considerando que o investimento que tem sido realizado criou condições, por excelência, ao aproveitamento de áreas de vocação agrícola que se estimam em cerca de 15 000 ha;