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II SÉRIE - NÚMERO 54

(França); Setúbal, à ELECTROBEL (Bélgica); Barreiro, à FICHTNER (Alemanha); Sines, ao consórcio MOTOR-COLUMBUS (Suíça)/PROFABRIL/LU-SOTECNA.

2 — Para o projecto da central do Pego a EDP não utiliza consultor. A Equipa de Projecto respectiva e os Departamentos envolvidos têm conduzido todos os estudos, especificações, concursos e análise de propostas, recorrendo unicamente em matérias bem delimitadas e de grande especificidade à assessoria de entidades especializadas.

Até à data tera-se recorrido principalmente a instituições universitárias como as Faculdades de Ciências de Lisboa e do Porto e a Universidade de Aveiro; departamentos oficiais como o Instituto Hidrográfico, Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI) e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e a empresas congéneres produtoras de electricidade, através de acordos de cooperação, como a Empresa Nacional de Electricidade de Espanha (ENDESA), Electricity Supply Board da Irlanda (ESB), Elecrricité de France (EDF), Empresa Nacional de Electricidade da Itália (ENEL).

Os dois casos referidos pelo senhor deputado;

Contróie e instrumentação; Torres de refrigeração;

enquadram-se na situação mencionada.

No controle e instrumentação, atendendo à sua complexidade e a aspectos de inovação tecnológica, solicitou-se assessoria da congénere irlandesa ESB, beneficiando-se assim da sua recente experiência na instalação de um sistema similar na central de Moneypoint.

Nas torres de refrigeração, não existindo qualquer instalação deste tipo no nosso país, considerou-se útil o recurso à experiência espanhola no âmbito de um acordo de cooperação entre a EDP e a sua congénere ENDESA, firma que detém capacidade comprovada neste campo.

Salienta-se que em ambos os casos não se optou por firmas de engenharia internacionais, mas antes se privilegiou o recurso a empresas produtoras de electricidade, com vantagens evidentes no campo da transferência de conhecimentos.

Presentemente está em curso a preparação de vários lotes de serviços de engenharia, no que se refere a projecto de detalhe, que serão adjudicados a firmas portuguesas de reconhecida capacidade — o que constitui prática habitual na EDP.

3 — No que respeita à repartição do fornecimento global em lotes a submeter a concursos diferenciados, segue-se no projecto do Pego a experiência anterior da EDP na construção de centrais termoeléctricas:

Consideração de um número equilibrado de lotes principais sob a forma de conjuntos tecnicamente coerentes;

Encomendas variadas para fornecimentos soltos, que no conjunto do projecto atingem as várias dezenas.

Para a 1.a fase do projecto do Pego estão previstos os seguintes lotes principais:

Lotes de construção civi! ..................... 15

Lotes mecânicos ................................. 15

Lotes eléctricos .................................. 9

Total..................... 39

Relativamente à experiência tradicional, a diferença mais importante reside na conglomeração da caldeira e *do grupo turboalternador num único lote, dentro do espírito do acordo de base assinado pelo MÍT, EDP, MAGUE, SOREFAME e SEPSA em 29 de Março de 1979, equipamentos estes que antes constituíam lotes separados.

Por razões de coordenação e redução dos riscos decorrentes da gestão de interfaces, tem sido habitua! adquirir a caldeira e o grupo turboalternador conjunte-mente com os respectivos equipamentos e sistemas auxiliares a eles funcionalmente ligados. No projecto do Pego alguns destes sistemas auxiliares foram já retirados, ficando a constituir lotes separados, como a central de vapor auxiliar e a central de ar comprimido.

27 de Janeiro de 1987.

SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA E ENERGIA

GABINETE DO SECRETARIO DE ESTADO

Ex.mo Sr. Chefe do Gabineíe de S. Ex." o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:

Assunto: Resposta ao requerimento n.° 656/IV (2.°), do deputado Raul Junqueiro (PS), sobre as águas termais das Caldas de Aregos, no concelho de Resende.

Em resposta ao vosso ofício n.° 778S/86, de 17 de Dezembro de 1986, sobre o assunto mencionado em epígrafe, encarrega-me S. Ex.° o Secretário de Estado da Indústria e Energia, por seu despacho de 21 de Fevereiro de 1987, de junto enviar a V. Ex.° nota elaborada pela Electricidade de Portugal (EDP), E. P.

Com os melhores cumprimentos.

Gabinete do Secretário de Estado da Indústria e Energia, 24 de Fevereiro de 1987. — O Chefe do Gabinete, L. F. Sequeira Martins.

ELECTRICIDADE DE PORTUGAL (EDP), E. P.

A indemnização paga por esta empresa (ex-HJdrc-eléctrica do Douro) à Companhia das Águas das Caldas de Aregos foi de 11 000 000$.

A esta importância foi acrescido o valor de 50 000? a título de comparticipação na demolição dos edifícios atingidos pelas águas da albufeira do aproveitamento do Carrapatelo.

Electricidade de Portugal (EDP), E. P., Fevereiro de 1987. — (Assinatura ilegível.)