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16 DE OUTUBRO DE 1993

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2,6.% e as nipónicas apenas cresçam 2,7%). Para 1994, prevê-se uma taxa de crescimento do comércio de 5%.

O ajustamento face aos elevados desequilíbrios externos no período 1984-1988 reduziu significativamente os saldos das transacções correntes dos principais países industrializados no passado recente. Em 1992, p saldo superavitário do Japão voltou a ser superior a 3% do,PIB e as projecções, das instituições internacionais sugerem a continuação de um saldo excedentário expressivo — à volta dos 3% do PIB, equivalente a 140 000 milhões de dólares dos EUA. Geralmente, o abrandamento da actividade económica leva a uma melhoria do saldo externo. Contudo, apesar da gravidade da actual recessão, o défice corrente da Comunidade deverá manter-se em cerca de 1% do PIB em 1993 e, para 1994, estima-se um défice de .igual montante.

n.l.l.l—A economia comunitária

O quadro económico da Comunidade degradou-se significativamente nos últimos trimestres.. A revisão das estimativas.e projecções das instituições internacionais entre Dezembro de 1992 e Junho de 1993 foi expressiva, observando-se uma redução generalizada das perspectivas de crescimento. O desvio acumulado da produção da Comunidade, desde 1991, face ao seu potencial, está estimado em mais de 7 pontos percentuais, sendo comparável ao do período recessivo de 1974-1975 e ao do período, de estagnação de 1980-1983. ^

No'quadro n.5, encontram-se as projecções da Comissão elaboradas em Janeiro e Junho de 1993, para a evolução do PIB dos Estados membros no triénio de 1992-1994.

QUADRO II.5 PIB

(taxa de crescimento real)

 

1992

1993

1994 •

Janeiro

Junho

Janeiro

Junho

Janeiro,

Junho

 

1,7

2,0

— o

— 2

1,5

t

0,5

 

1.2

1

1

— 0,4

1.8

1.4

 

1.9

1.3

1

— 0.7

1.9

0,8

Itália................................

l.l

0.9

0,8

0

1.4

 
 

— 0,9

— 0,6

1,4

1,5

2.6

2.5

 

1,1

l.l

0.8

— 0,4

1.8

1.3

EUA................................

2

2,1

2,4

2,6

2.8

2.5

 

1.5

1,3

1.5

0,6

2,4

2,1

Fonte: Comissão da Comunidade Europeia. ■

Em Janeiro, a Comissão ainda estava confiante numa retoma da actividade a ocorrer no último trimestre de 1993, prevendo para esse ano um crescimento acima dos 2% para a Irlanda e o Luxemburgo e estagnação da produção na Alemanha. Na previsão de Junho, somente a Irlanda crescia acima dos 2%, registando-se uma ligeira melhoria para o Reino Unido. ■ ••.->■:-

No gráfico n.l, comparam-se as projecções das variações do PIB e do deflator do consumo, privado com as realizações das mesmas. Observa-se que, após alguns anos de subestimação das projecções, os erros das previsões, medidos em pontos percentuais do PIB nos últimos anos têm sido significativos.

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"VER DIÁRIO ORIGINAL"

, Relativamente à Alemanha, os indicadores de conjuntura disponíveis sugerem uma significativa degradação da actividade desde o 2.° semestre de 1992. A quebra do investimento empresarial e da procura externa a partir do 3.° trimestre do ano transacto fez inflectir bruscamente a produção industrial alemã. Em contraste com a expansão da produção industrial (3), de 2,9% em 1991, registou-se uma quebra de 1,9% no ano seguinte e que se terá acentuado no 1.° trimestre do corrente ano. Os indicadores para o consumo privado sugerem uma evolução negativa desta variável, com uma variação.anual de - 1,7%. De acordo com os indicadores para o investimento, a evolução da formação bruta de capital fixo deverá ser negativa no corrente ano, cerca de - 0,8%, contra 4,6% do ano transacto, registando--se algum crescimento no sector da construção de habitação.

Em França, depois do abrandamento da actividade económica em 1991, assistiu-se a uma relativa retoma da produção em 1992. No entanto, no corrente ano, a economia francesa encontra-se em recessão. A significativa quebra da produção é resultante, na sua maior parte, da quebra das exportações, cuja taxa de crescimento estimada para 1993 é de -1,%, contra 6,5% verificado no ano anterior, da continuação da quebra do investimento, cuja taxa de variação poderá ser -2,7% em 1993, contra -2,3% no ano anterior.

O consumo privado deverá registar um crescimento praticamente nulo.

Para 1994, as previsões apontam para uma recuperação da actividade económica, impulsionada pelo decréscimo contínuo das taxas de juro e pelo aumento da procura externa. No entanto, a taxa de desemprego poderá aumentar até fins de 1994, enquanto a inflação poderá diminuir ainda mais. O comércio externo deverá recuperar em 1994, prevéndo-se um aumento de 2,6% nas exportações de bens eserviçose de 1,9% nas importações contra os valores respectivos, em 1993, de -1% e + 0,1%, prevendo-se, deste modo, que a balança de transacções correntes francesa se mantenha em equilíbrio tanto em 1993 como em 1994.

A economia espanhola entrou em recessão em meados de 1992, induzida pela forte quebra do investimento. A contracção da produção poderá manter-se em 1993, reflexo da manutenção da forte quebra do investimento e do acentuado abrandamento do consumo privado. De facto, a formação bruta de capital fixo deverá apresentar, no corrente ano, um crescimento negativo de 5,4%, depois de ter

(') As estatísticas ou indicadores utilizados referem-se somente a parte ocidental da Alemanha.