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16 DE OUTUBRO DE 1997

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Gráfico 1-4 Comércio Externo de Mercadorias

(Taxas de crescimento em volume, em percentagem)

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Gráfico 1-5 Exportação de Mercadorias e Mercados Externos (Taxas de crescimento em volume, em percentagem)

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A evolução da actividade económica em 1997, segundo as informações mais recentes, encontra-se numa fase de crescimento fortemente alicerçado na construção, especialmente em obras públicas, e na indústria transformadora, verificando-se também um maior dinamismo do comércio.

Após uma ligeira quebra, no último trimestre de 1996, a actividade industrial recuperou ao longo do primeiro semestre de 1997, na generalidade dos sectores, excluindo o dos automóveis, em boa medida devido à recuperação da procura externa.

Gráfico 1-6 índice de Produção Industrial

Indústria Transformadora (Taxas de variaçio homóloga em percentagem)

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Durante os primeiros sete meses de 1997 (Gráfico 1-6) a indústria transformadora' apresentou um forte dinamismo, tendo o respectivo índice de Produção Industrial crescido 5 por cento face a idêntico período do ano precedente. A indústria de bens intermédios foi a que evidenciou maior dinâmica, enquanto que a indústria de bens de investimento registou uma quebra, no segundo trimestre do corrente ano. No mesmo periodo, o índice de Produção Industrial no sector da electricidade, gás e vapor apresentou taxas de crescimento negativas, o que se vem verificando desde o quarto trimestre de 1996. Esta evolução está associada à fraca pluviosidade do último Inverno e a um acrescido recurso à importação de electricidade. No mesmo período, a actividade nas indústrias extractivas registou uma recuperação face a idêntico período do ano anterior.

No primeiro semestre de 1997, a taxa de utilização da capacidade produtiva apresentou valores ligeiramente acima dos verificados no período homólogo do ano precedente.

Esta tendência de recuperação da actividade industrial é corroborada pelo indicador de confiança na indústria, publicado pela Comissão Europeia, cujos valores para Portugal evidenciam um forte crescimento.

Gráfico 1-7 Indicador de Confiança na Indústria

(Saldo das respostas extremas, em percentagem)

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Até Agosto de 1997, o consumo de fuelóleo na indústria (excluindo o das centrais térmicas da Companhia Portuguesa Produtora de Electricidade — CPPE) cresceu 5,7 por cento face a idêntico período do ano transacto. O consumo de electricidade pela indústria transformadora, por sua vez, apresentou um acréscimo de 2,2 por cento, durante o ano de 1996.

A introdução do gás natural deverá contribuir para unia redução significativa dos custos de produção das indústrias intensivas em utilização de energia. Por outro lado, a diversificação de fontes de energia constitui um elemento positivo para a segurança do aprovisionamento nacional. O gás natural é uma fonte de energia relativamente menos poluente comparado com outros produtos energéticos não renováveis.

O excepcional dinamismo das obras públicas, associado ao crescimento significativo da construção de habitação, tem imprimido uma forte dinâmica ao sector da construção. Os saldos de respostas extremas do Inquérito de Conjuntura aos empresários do sector estão a revelar melhorias nas perspectivas quanto à evolução da actividade para o terceiro trimestre, quer no segmento da habitação quer no das obras públicas. No segundo trimestre de 1997, a taxa de utilização da capacidade produtiva para o conjunto do sector atingiu o seu valor máximo (80 por cento).

No que respeita ao comércio, os sáíâos das respostas extremas do Inquérito de Conjuntura, nos primeiros oito