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16 DE OUTUBRO DE 1998

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lhoramento das infra-estruturas rodoviárias e no âmbito do FEOGA-Orientaçâo, respectivamente).

Ainda relativamente à receita de capital, refira-se o acréscimo previsto das transferências do Orçamento da Segurança Social para o instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), relacionado com as verbas provenientes do Fundo Social Europeu.

A despesa efectiva (excluindo activos e passivos financeiros e o FRDP) estimada para 1998, do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos, situa-se em 2.961,2 milhões de contos, valor que traduz um aumento de 324,4 milhões de contos (mais 12 por cento) face ao ano anterior.

A despesa corrente justifica cerca de 74 por cento do aumento apurado para o total da despesa efectiva (mais 239,1 milhões de contos), destacando-se os aumentos registados ao nível do consumo público e das outras transferências correntes.

O consumo público regista um acréscimo de 130,1 milhões de contos sendo que a parte mais significativa desta variação absorvida pelo SNS e pelos estabelecimentos de ensino superior público. Especificamente no que respeita à aquisição de bens e serviços correntes, refira-se ainda a despesa estimada do Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores (INATEL) para 1998, o que não assumindo particular relevância em termos relativos, merece algum destaque se se atender ao facto de este organismo ter integrado o universo dos Serviços e Fundos Autónomos apenas neste ano.

No caso das outras transferências correntes (mais 72,8 milhões de contos), sobressai a Caixa Geral de Aposentações, estando em causa o aumento das pensões, reformas e outros abonos a cargo deste organismo e, embora com um menor

grau de importância, o IFADAP, para pagamento dos apoios concedidos no âmbito do FEOGA-Orientação, e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), destacando-se as transferências acrescidas para instituições particulares de solidariedade social e bolsas pagas a formandos.

Para a despesa de capital estima-se uma variação de mais 85,2 milhões de contos. A parte mais significativa deste aumento é justificada pelas transferências para entidades externas ao Sector Público Administrativo (mais 40,1 milhões de contos), sendo de relevar as transferências do IAPMEI para o sector privado no âmbito da execução dos programas comunitários específicos de apoio à modernização da indústria portuguesa. As transferências para outros subsectores da Administração Pública registam uma variação de mais 29 milhões de contos, destacando-se as transferências do Instituto Nacional de Habitação para a Administração Local para efeitos de execução de programas na área da habitação anteriormente referidos.

A aquisição de bens de capital aumenta, em termos estimados, 10,7 milhões de contos, para o que contribui o aumento do investimento directo realizado pela JAE, pelas universidades e institutos politécnicos e pelas administrações dos portos.

De acordo com a estimativa de execução apresentada para os Serviços e Fundos Autónomos o saldo global deste subsector situar-se-à, no final de 1998, em cerca de 76,5 milhões de contos, inferior ao verificado no ano anterior. Este facto resulta das transferências de capital da Segurança Social para o FEFSS e do BNU para a CGA estarem a influenciar muito positivamente o saldo registado em 1997.

Quadro 11-7 Estimativa de Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos

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