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0018 | II Série A - Número 015 | 09 de Novembro de 2006

 

2.8 - Dinâmica da dívida pública:
Estima-se que a dívida pública em 2007 ascenda a 108 598,0 milhões euros, representando 68% do PIB.
A dívida pública, de acordo com o critério do procedimento dos défices excessivos, deverá ascender, no final de 2006, a 102,9 mil milhões euros, o que representará 67,4% do PIB, isto é, mais 3,4 p.p. em relação a 2005.
O Governo justifica este comportamento da dívida pública com os efeitos do défice primário, na ordem dos 1,8 p.p., os juros com 2,7 p.p. e as outras variações com 1,1 p.p.. Estes efeitos não são compensados pelo impacto negativo do crescimento económico sobre o rácio da dívida pública (-2,3 p.p.).

2.9 - Necessidades de financiamento do Estado:
Para 2006 prevê-se que as necessidades líquidas de financiamento do Estado ascendam a 9,1 mil milhões euros, o que comparado com o ano anterior representa um decréscimo de 4%. Este comportamento, segundo o Governo, tem a ver com a redução do défice orçamental, que atingirá cerca de 8 milhões de euros.
As necessidades brutas de financiamento para 2006 deverão fixar-se em 31,8 milhões de euros.
O financiamento total em 2006 deverá atingir 30,2 mil milhões de euros, dos quais 1,1 mil milhões para fazer face ao orçamento de 2005.
As OT mantiveram-se como principal instrumento na cobertura das necessidades de financiamento, ascendendo a 14 846,1 milhões euros, o que representou 49% da emissão de dívida. Este instrumento foi privilegiado pois verificou-se um contexto de taxas de juro de longo prazo excepcionalmente baixas.
Por sua vez, a emissão de Bilhetes de Tesouro atingiu o montante de 9557,0 milhões euros (31,7%). No entanto, em termos líquidos os BT tiveram um contributo negativo para o financiamento líquido, o que, segundo o Governo, pôde ocorrer pelo facto do programa ter atingido a sua fase de maturidade.