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21 | II Série A - Número: 035 | 13 de Janeiro de 2007

14 — Colégio e Hospício de Nossa Senhora da Soledade: Este colégio foi fundado em 1703. Tem frente principal para a Rua Dr. Ramos de Abreu e tardoz para a Rua António Joaquim da Guerra.
As fachadas do hospício mantém as características originais dos séculos XVII-XVIII.
A portaria colegial mantém os vestígios do primitivo cornijamento (alterado com a construção do segundo andar) revelado num friso de alvenaria ornado por tabelas florais e ornamentos do estilo transição clássicobarroco.
O templo, seco de ornamentação artística, rematado por dois campanários, mantém as duas aberturas do coro e a portada em mármores com frontão triangular. Várias cruzes e pedra local embebidas nos alçados, assinalam o caminho da Via Sacra.
O interior, de planta rectangular, muito simples, dispõe-se em nave excessivamente alta, de cobertura em berço caiada de branco.
A Capela-Mor, com arco triunfal edificado em robusta alvenaria, é dedicado a Nossa Senhora da Soledade.
Tem forma rectangular, é igualmente coberto por tecto redondo e possui elevado retábulo de talha dourada montado sobre banqueta de alvenaria.

15 — Solar dos Fidalgos Sousa Carvalho Melo: Dando sobre o Largo Bernardino Ramos, este edifício de dois pisos é uma construção dos meados do século XVIII. Em 1971 foi nele instalada a Escola do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário D. Maria I, que se mudou para edifício próprio após o 25 de Abril de 1974.
O amplo portal é bastante simples de ombreiras em pedra ligeiramente decoradas. Sobre ele, rasga-se uma janela de balcão curvo, nobremente trabalhada no estilo D. João V, de molduras enconchadas, lintel redondo e frontão duplo de abas. As formosas grades férreas são pombalinas e de inspiração francesa do estilo Luís XV.
As restantes janelas do segundo piso são igualmente de sacada, de lintel rectilíneo, com balcões direitos protegidos por rico gradeamento férreo.
A fenestração do primeiro piso contrasta com a restante por ser muito simples, de peitoril e verga recta. 16 — Palácio edificado pela Família Alvarez: Prédio de grande volume, edificado em meados do séculoXIX, com três pisos e platibanda guarnecida de balaústre e vasos ornamentais, localiza-se na Rua de S. Bartolomeu. Notável é a imensa varanda do último piso, com guarda em ferro ao gosto da época de D. Pedro V. De igual estilo e desenho são os balcões das janelas de sacada que correm ao longo de todo o sobrado intermédio.
No piso térreo abrem-se quatro portadas de simples decoração e cinco janelas de peitoril protegidas por grades em «papo de rola».

17 — Palacete do Dr. Bustorff Silva: Palacete setecentista de dois pisos, localizado na Rua de S. Bartolomeu, anexo à edificação da autoria da família Alvarez.
Na frontaria, destacam-se as três janelas de sacada do piso superior, com frontões triangulares pontiagudos de mármore regional e gradeamento férreo do estilo barroco.

18 — Cruzeiro: O cruzeiro ergue-se no Largo do Beato Mártir Domingos Fernandes, sobranceiro à porta lateral da Igreja Paroquial de S. Bartolomeu. Aí foi colocado pelo município em 1950.
Peça clássica dos alvores de seiscentos, de mármore branco, constituído por base de três degraus, peanha quadrangular de tabelas losângicas e fuste canelado com capital da ordem coríntia e disco do mundo sobrepujado por uma cruz de elementos arredondados.

19 — Igreja de Santa Bárbara: O primeiro documento respeitante a este templo edificado a cerca de 4 Km a nascente da vila de Borba é datado de 1566.
A Igreja de Santa Bárbara foi sede da freguesia com o mesmo nome até 1 de Janeiro de 1967, altura em que foi incorporada na freguesia matriz.
O edifício, sobranceiro a um discreto cruzeiro de mármore, repousa em degraus de alvenaria capeados a ardósia.
A frontaria de empena direita e simples frontal de verga recta é encimada por altaneiro campanário.
As fachadas laterais, do mesmo sistema rústico regional, encontram-se amparadas por gigantes amalgamados nas pequenas construções justapostas.
O corpo da nave, de formação quinhentista, é de planta rectangular e de dois tramos divididos por colunas de alvenaria da ordem dórica que suportam a abóbada.