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19 | II Série A - Número: 003 | 3 de Novembro de 2009

Por tudo isto, a atractividade do País, enquanto destino de investimento ou de deslocação de pessoas e como espaço com capacidade de afirmação internacional das suas unidades produtivas, é claramente beneficiada por investimentos estratégicos nas diferentes infra-estruturas logísticas e de mobilidade que permitam, justamente, aproximar Portugal do Centro.
Em terceiro lugar, prosseguir na qualificação dos portugueses. A qualificação é, hoje em dia, o factor-chave dos processos de modernização, constituindo a base indispensável para os processos sustentados de inovação, assentes no conhecimento. Nos últimos anos, registámos progressos notáveis na mobilização da sociedade portuguesa para a qualificação. Mas é essencial não parar, de modo a recuperar o atraso do País neste domínio e a vencer um dos principais bloqueios estruturais ao nosso desenvolvimento. Prosseguir na qualificação de jovens e adultos ao nível do secundário, valorizando a dupla certificação escolar e profissional; lançar um novo ciclo das Novas Oportunidades e alargar o acesso ao ensino superior são prioridades essenciais a prosseguir. Em quarto lugar, renovar a ambição do Plano Tecnológico e avançar na inovação, na tecnologia e na sociedade do conhecimento. O Plano Tecnológico afirmou-se como uma bandeira mobilizadora e um projecto que logrou obter importantes resultados. O aumento do investimento em Ciência e, em especial, o facto de, pela primeira vez, o investimento das empresas em Investigação e Desenvolvimento ter suplantado o investimento público (que também cresceu significativamente), bem como o desenvolvimento de articulações mais efectivas entre universidades e empresas, são sinais do impacto que a aposta no conhecimento começa a ter na economia, onde se registou um inédito saldo positivo na balança tecnológica. As parcerias internacionais de excelência, as acções colectivas ou em consórcio e os pólos de competitividade são também exemplos de políticas fortes no domínio da cooperação entre o tecido empresarial e os centros de investigação e de conhecimento.
Prosseguir na modernização tecnológica da economia permanecerá, pois, uma prioridade estratégica.
Com o lançamento de concursos para a construção de Redes de Nova Geração, garantindo a cobertura de banda larga de alta capacidade em todo o território nacional; com as iniciativas de disseminação de computadores pelos alunos, professores e trabalhadores em requalificação e com a formação no uso das tecnologias da informação e da comunicação duma elevada percentagem da população activa, Portugal tornou-se um dos países que mais investe na transição da sociedade da informação para a sociedade do conhecimento. Afirmamos, pois, a inclusão digital como um dos pilares fundamentais da igualdade de oportunidades na economia e na sociedade moderna e daremos sequência às políticas desenvolvidas na anterior legislatura, renovando a ambição do Plano Tecnológico.