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6 | II Série A - Número: 049S1 | 19 de Outubro de 2011
88 % dos animadores de juventude estimam ter adquirido competências e conhecimentos que não teria adquirido através de projectos organizados a nível nacional; 92 % das organizações de juventude pensam ter participado num projecto apoiado por «Juventude em Acção» contribui para consolidar «muito» ou «um pouco» as respectivas competências no domínio da gestão de projectos.

A Comissão refere ainda no presente relatório que tenciona aplicar todas as recomendações formuladas pelos avaliadores com vista a ―melhorar a eficácia e a eficiência do programa‖.

2. Princípio da Subsidiariedade Não se aplica a esta iniciativa europeia.

Parte III – Opinião do Deputado Autor do Parecer

O presente relatório versa sobre um importante projecto que, à escala europeia, envolve esforços de várias entidades e de diversos países, com o objectivo de estimular a cooperação entre os Estados-membros na área da juventude.
Estamos precisamente a meio da sua implementação. Tendo em conta que este projecto foi lançado em 2007 e tem o seu terminus previsto para o ano de 2013, esta é uma boa oportunidade de podermos analisar o caminho percorrido, a coerência com os objectivos inicialmente previstos e traçar o rumo a seguir até ao termo da sua vigência.
Nestes termos, verifica-se que a implementação deste Programa tem um resultado bastante satisfatório, conclusão esta que rapidamente se extrai da análise dos dados fornecidos por este relatório - quer no que diz respeito ao número de organizações promotoras, jovens e animadores envolvidos, quer quanto à quantidade assinalável de projectos subsidiados por este Programa.
O Programa «Juventude em acção» está perfeitamente alinhado com a Estratégia Europa 2020, para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo e com a iniciativa europeia «Juventude em movimento» cujo objectivo é «melhorar o desempenho e a capacidade de atracção internacional das instituições de ensino superior europeias, melhorar a qualidade global de todos os níveis de ensino e formação na UE, combinando excelência e equidade, através da promoção da mobilidade dos estudantes e formandos, e melhorar a situação de emprego dos jovens.» Este é um Programa que dispõe de uma dotação financeira de cerca de 885 milhões de euros cuja realização ronda os 100%, acessível aos jovens dos 13 aos 30 anos nos Estados-membros e que já beneficiou, no seu período de vigência, mais de 21 800 projectos.
Os objectivos deste Programa revelam-se extremamente meritórios, uma vez que têm servido como estímulo ao exercício activo da cidadania e proporcionado oportunidades de aprendizagem não formal a mais de 300 mil jovens da UE, bem como, criado oportunidades de formação e cooperação aos profissionais e a organizações de juventude, no reforço da dimensão europeia das iniciativas relacionadas com esta área.
De acordo com o presente relatório, realçam-se as conclusões da Comissão, segundo as quais ―77 % dos jovens participantes aprenderam a discernir melhor as oportunidades de desenvolvimento pessoal ou profissional e 66 % dos inquiridos pensam que as suas perspectivas de emprego melhoraram graças à experiência adquirida no âmbito do projecto, que 88 % dos animadores de juventude estimam ter adquirido competências e conhecimentos que não teria adquirido através de projectos organizados a nível nacional e 92 % das organizações de juventude pensam que ter participado num projecto apoiado por «Juventude em Acção» contribui para consolidar «muito» ou «um pouco» as respectivas competências no domínio da gestão de projectos‖.
Face ao exposto, à envolvência deste Programa e à sua manifesta importância em matérias de Juventude à escala europeia, subscrevo o presente relatório de avaliação intercalar, realço as suas conclusões e faço votos para que o Programa consiga manter e acentuar a sua dinâmica até ao final da sua vigência.


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