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9 | II Série A - Número: 059 | 3 de Novembro de 2011

emprego: importa, assim, promover a sua sustentabilidade à luz dos novos desafios que se colocam.
O desenvolvimento e prosperidade futuros da Europa dependem da capacidade de todas as suas regiões se manterem integradas e competitivas na economia mundial, e para o conseguir, são vitais as redes de transportes eficientes.
Destacam-se os progressos assinaláveis desde a publicação do Livro Branco dos Transportes em 2001.
Em concreto, o avanço da liberalização do mercado nos sectores do transporte aéreo e rodoviário e parcialmente no sector ferroviário.
Foi igualmente iniciado com êxito a criação do céu único europeu.
Também a segurança foi reforçada em todos os meios de transporte.
Adoptaram-se novas regras no que respeita às condições de trabalho e aos direitos dos passageiros.
A rede transeuropeia de transportes financiada pelo orçamento da RTE-T, pelos fundos estruturais e pelo fundo de coesão deu um contributo para a coesão territorial ajudando a fortalecer a cooperação internacional.
O desempenho ambiental do sector dos transportes conheceu melhoras significativas.
Ainda assim, o sistema de transportes continua a não ser sustentável pelo que se pretende garantir o crescimento do sector dos transportes preservando a mobilidade e em simultâneo cumprir a meta de redução de 60% das emissões de carbono.
Na UE, o sector dos transportes é parte importante da economia, emprega directamente cerca de 10 milhões de pessoas e representa cerca de 5% do PIB.
Constitui um enorme mas inevitável desafio tornar o sistema de transportes menos dependente do petróleo, sem sacrificar a sua eficiência nem comprometer a mobilidade, pelo que a actividade de transporte terá de evoluir para novos paradigmas: maiores volumes de mercadorias e passageiros são transportados conjuntamente, até ao destino final, pelo modo ou combinação de modos mais eficientes, reservando-se o transporte individualizado em veículos ecológicos, preferencialmente para a etapa final do trajecto; as tecnologias da informação proporcionam transbordos mais simples e mais fiáveis; os utentes pagam o custo total do transporte, mas beneficiam em contrapartida de menor congestionamento, mais e melhor informação, melhor serviço e maior segurança.
A maior integração nas redes modais permitirá uma rede de base mais eficiente para o tráfego, e melhores escolhas modais: os aeroportos, os portos e as estações de comboio, metro e autocarro deverão estar cada vez mais interligados e transformar-se em plataformas de correspondência multimodais ao serviço dos passageiros.
O tráfego de mercadorias no pequeno e médio curso — distâncias inferiores a 300Km — continuará em grande medida, a efectuar-se por camião (a ultima milha ç sempre rodoviária»), o que permite encorajar soluções de transporte alternativas nos modos ferroviário e marítimo/fluvial.
São necessários na costa marítima, pontos de entrada mais numerosos e mais eficientes nos mercados europeus, evitando tráfego supérfluo na Europa. Os portos marítimos terão assim um papel fundamental enquanto centros logísticos e necessitam de conexões eficientes ao interior.
Há que garantir ainda condições de concorrência equitativa no tráfego de longo curso de passageiros e no tráfego intercontinental de mercadorias.
Há que promover transportes urbanos e suburbanos ecológicos. É necessário promover a utilização de veículos mais pequenos, mais ligeiros e mais especializados no transporte rodoviário de passageiros.
Também no transporte de longo curso de mercadorias, é necessário organizar melhor a interface com a etapa final, para que o trajecto das operações de distribuição, que são a parte mais «ineficiente» da operação de transporte, seja o mais curto possível.
São ainda traçadas dez metas para um sistema de transportes competitivo e económico de recursos: marcos de referência para realizar o objectivo de reduzir 60% as emissões de GEE, assentes em 3 eixos centrais: Promover e vulgarizar fontes de energia e sistemas de propulsão inovadores e sustentáveis; Optimizar o desempenho das cadeias logísticas multimodais, nomeadamente pela utilização acrescida dos modos de transporte menos energívoros; Aumentar a eficiência do transporte e da utilização da infra-estrutura com a ajuda de sistemas de informação e incentivos de mercado;

O documento delineia ainda a Estratégia a seguir, apontando um quadro eficiente para os utentes e para os operadores do sector dos transportes que passará por generalizar rapidamente a utilização das tecnologias e Consultar Diário Original