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II SÉRIE-A — NÚMERO 27

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O financiamento líquido foi assegurado, essencialmente, pelos empréstimos obtidos junto do FMI e da UE,

no âmbito do PAEF, e, ainda que numa menor magnitude, pela emissão líquida positiva de BT. O contributo

destes dois instrumentos para o financiamento líquido deverá fixar-se em 27,6 e 4,6 mil milhões de euros,

respetivamente.

Para além do financiamento das necessidades líquidas do subsetor Estado, também serão cobertas as

emissões líquidas negativas de outros instrumentos de dívida, entre os quais se destacam as OT (10,6 mil

milhões), os CA/CT (1,8 mil milhões) e MTN (1,4 mil milhões).

Necessidades e Fontes de Financiamento do Estado em 2013

O Governo estima uma redução das necessidades líquidas de financiamento face ao ano anterior em cerca

de 10,2 mil milhões de euros, com o valor total a fixar-se em torno de 11,5 mil milhões de euros.

Às amortizações de dívida fundada prevê-se um valor em torno de 28,8 mil M€, o que representará uma

diminuição de 8,5 mil M€ comparativamente a 2012. Assim, estima-se que as necessidades brutas de

financiamento ascendam a 40,3 mil M€.

No final de 2013, o montante depositado no Banco de Portugal associado ao reforço do fundo de

recapitalização bancária deverá atingir 7,5 mil M€.

À semelhança do verificado nos dois anos anteriores, em 2013, é de esperar que a principal fonte de

financiamento continue concentrada nos empréstimos obtidos junto do FMI e da UE, cujo montante deve

ascender a 10,1 mil M€. Adicionalmente, os BT também deverão contribuir positivamente para a cobertura das

necessidades brutas, antevendo-se um incremento das emissões líquidas deste instrumento em torno de 5,4

mil M€.