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2013. Através da sua política de alargamento, a UE tem respondido, desde a sua

criação, às legítimas aspirações das populações do nosso continente de se unirem

num esforço europeu comum. Juntou nações e culturas, enriquecendo e injetando na

UE diversidade e dinamismo.

3 – É indicado na presente iniciativa que num período em que a UE se confronta com

importantes desafios e uma grande incerteza a nível global e em que o impulso a favor

da integração económica, financeira e política ganha uma nova dinâmica, a política de

alargamento continua a contribuir para a paz, a segurança e a prosperidade no nosso

continente. Num quadro de condicionalidade rigorosa mas justa, a perspetiva de

adesão impulsiona reformas económicas e políticas, transformando sociedades e

criando novas oportunidades para os cidadãos e as empresas. Simultaneamente, o

alargamento reforça as vantagens económicas e políticas da União.

4 – É igualmente mencionado que reforçar o Estado de direito e a governação

democrática é fundamental para o processo de alargamento.Os ensinamentos

retirados de anteriores alargamentos sublinham a importância de uma maior atenção

nestes domínios e a necessidade de melhorar ainda mais a qualidade do processo.

Este último apoia e continua a promover a estabilidade numa região recentemente

assolada por conflitos, promovendo a criação de um ambiente no Sudeste da Europa

conducente ao crescimento e à atração de investimento, a uma maior cooperação

regional e que aborda desafios comuns como a luta contra a criminalidade organizada

e a corrupção. Aborda questões que preocupam diretamente os cidadãos tanto da UE

como dos países do alargamento no domínio da justiça, segurança e direitos

fundamentais. Com a adoção pelo Conselho em junho da nova abordagem proposta

pela Comissão no domínio do sistema judiciário e direitos fundamentais e justiça,

liberdade e segurança como parte do quadro das negociações com o Montenegro, o

Estado de direito está firmemente alicerçado no cerne do processo de adesão,

lançando igualmente as fundações para futuras negociações.

5 – Importa também referir que as dificuldades que atualmente atravessa a área do

euro dominaram a agenda política da EU durante o último ano. Juntamente com a

recente crise financeira global, tal sublinhou a interdependência das economias

nacionais, tanto no interior como no exterior da UE. Os desafios com que a área do

euro se confronta mostram que é importante prosseguir a consolidação da estabilidade

económica e financeira e incentivar as reformas e o crescimento, nomeadamente nos

países do alargamento. A integração económica, financeira e política reforçada que

daí resultará no âmbito da UE deve igualmente ser tomada em consideração no

processo de alargamento. Reforçar a resistência dos países do alargamento à crise

constitui uma questão de interesse comum. O processo de alargamento constitui um

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