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126 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

A taxa de desemprego acabou por se situar em 15,7%, face a uma previsão de 13,4% no OE inicial, enquanto a quebra do emprego em 2012 foi de 4,2% quando era projetada uma descida de apenas 1% (ver Quadro 1).
IV. Evolução das despesas, das receitas e da dívida pública A comparabilidade anual dos dados de execução orçamental, especialmente no que concerne as despesas, surge condicionada, não só pela adoção de medidas de natureza extraordinária e transitória, como também pelo facto de muitos dos indicadores serem apresentados enquanto “rácio em % PIB”, sendo portanto influenciados pelo efeito denominador resultante da quebra real do PIB que se tem vindo a registar. O défice das AP (ótica da contabilidade nacional) apresentou um agravamento face a 2011 – de 4,4% para 6,4%, valor que compara com 4,5% no OE 2012 inicial –, mas o défice calculado de acordo com o tratamento das operações estatísticas do PAEF reduziu-se para 4,7%, ficando assim aquém dos 5,0% estabelecido como limite na 5ª avaliação da Troika.
A par do aumento do défice, salienta-se o agravamento das necessidades de financiamento do Estado, para os 10.596 milhões de euros (+ 3.053 milhões do que em 2011), revelando que a política económica subordinada à redução do défice traz também graves dificuldades ao equilíbrio das contas públicas.