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II SÉRIE -A — NÚMERO 61 174_____________________________________________________________________________________________________________

– Apoiar a investigação aplicada para o aumento da produtividade e de novos

modelos de silvicultura, contribuindo para a valorização dos serviços silvo-

ambientais prestados pelos espaços florestais, e o desenvolvimento das fileiras e

o aumento da rentabilidade dos proprietários florestais;

– Assegurar a revisão dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal,

instrumento de política sectorial essencial para a gestão territorial e

ordenamento da floresta nacional.

27. LIDERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

O desempenho energético tem um impacto muito importante na competitividade da

economia, razão pela qual é essencial continuar a investir neste sector de forma a,

nomeadamente, torná-lo mais competitivo e sustentável.

O desígnio central da política energética deve assim ser a redução dos custos

energéticos, aproximando-os das médias europeias, para as empresas e consumidores

domésticos, nomeadamente através da promoção da eficiência energética, do combate à

dependência externa, da diversificação das fontes primárias e da continuação da redução

das “rendas excessivas” dos seus principais operadores.

Todas estas medidas devem ser fortemente apoiadas pelo desenvolvimento tecnológico

e a inovação.

Afirmar Portugal como fornecedor energético da Europa

Para poder explorar plenamente o seu potencial de produção das energias renováveis,

nomeadamente de origem solar, Portugal deve passar a encarar esta última como um

bem transacionável, numa lógica de exportação. A partir de determinada escala, porém,

é necessário reforçar as interligações elétricas com a Europa, o que permitirá

rentabilizar o facto de termos o maior número de horas de exposição solar da UE,

afirmando-nos como um fornecedor de energia limpa para todo o espaço económico

europeu.

Por outro lado, face às instabilidades geopolíticas recentes, o terminal de Gás Natural

Liquefeito (GNL) de Sines poderá vir a funcionar como porta de entrada de gás natural

para o centro da Europa, constituindo-se assim como uma alternativa relevante a outros

abastecimentos. Para tal, será necessário investir em gasodutos de ligação com Espanha