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23 DE M ARÇO DE 2016 175_____________________________________________________________________________________________________________

e desta com o centro da Europa.

Neste âmbito, o Governo irá:

● Dar prioridade, nas negociações europeias, ao desenvolvimento das redes europeias

de energia e ao reforço das interligações, designadamente entre a Península Ibérica

e o resto da Europa;

● Garantir que os corredores definidos para as ligações elétricas transeuropeias

permitam o escoamento para a Europa de energia solar produzida em território

nacional;

● No âmbito do conjunto de projetos incluídos no programa Connecting European

Facility, promover a interligação da rede de gás natural nos dois sentidos com

Espanha e desenvolver uma rede ibérica de ligação aos portos recetores de GNL,

designadamente Sines, e aos principais centros de consumo;

● Insistir na implementação de corredores de gás natural para ligação com a Europa

além-Pirenéus, de modo a reduzir a dependência dos recursos energéticos

provenientes de leste até cerca de 20% das suas atuais importações de gás natural.

Incentivo às renováveis

Portugal, atendendo às suas condições naturais, pode e deve estar na vanguarda da

promoção das fontes renováveis no consumo final de energia. Para tal, o Governo

pretende:

● Reavaliar o Plano Nacional de Barragens, no que diz respeito às barragens cujas

obras não se iniciaram;

● Incentivar o desenvolvimento de mini-hídricas (com pouco impacto ambiental e

bastante potencial para, de forma disseminada pelo território, revitalizar o setor da

construção), preferencialmente dotadas de sistemas de bombagem reversível (para

armazenamento de energia);

● Aproveitar o facto de Portugal ter o território da UE com maior número de horas de

exposição solar e bastante vento, atraindo projetos de centrais solares e/ou eólicas

cuja quota de renováveis se destine exclusivamente a outros Estados-Membros

(designadamente por via do reforço das interligações);