O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE -A — NÚMERO 61 204_____________________________________________________________________________________________________________

e deve potenciar o facto de ser um país aberto ao mundo, cultivando relações

económicas, culturais, científicas e políticas com todas as regiões e valorizando a

participação noutras organizações internacionais relevantes, como o Conselho da

Europa, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a OCDE, a

Organização Mundial do Comércio (OMC)], entre outras. No plano destas relações

multilaterais, Portugal terá como traves-mestras da sua política externa a defesa dos

valores democráticos e dos direitos humanos, o combate ao terrorismo e aos conflitos

armados, e a promoção de um desenvolvimento sustentável, em especial no que respeita

à luta contra as alterações climáticas. A sua participação ativa no sistema das Nações

Unidas, através de uma intervenção qualificada nos principais órgãos, agências

especializadas, fundos e programas, é um elemento essencial para a afirmação no

Mundo.

Portugal deve também promover, tendo em vista a prossecução dos Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável, modelos de desenvolvimento sustentado, tanto em

termos ambientais como económicos e sociais, combatendo tendências de

competitividade global que se baseiem na erosão de direitos sociais ou na sobre-

exploração de recursos. Em consonância, Portugal deve dar o exemplo na cooperação

pelo desenvolvimento, em especial com os países e regiões do globo com quem temos

laços históricos, seja na forma de cooperação para o desenvolvimento com políticas de

capacitação institucional, desenvolvimento socioeconómico, governação e segurança,

seja na forma de ajuda humanitária e de emergência, seja na forma de programas de

cooperação técnico-militar.

No plano das relações bilaterais, para além da importância do diálogo luso-espanhol, da

articulação com os nossos parceiros europeus e dos óbvios vínculos ao mundo lusófono,

devem ser reforçadas as relações atlânticas e com os países da América Latina, bem

como estreitados os elos com as potências emergentes, não esquecendo as ligações a

vários estados, designadamente do Magrebe e Ásia-Pacífico.

Uma das linhas de atuação deste Governo para potenciar a diplomacia económica, a

internacionalização das empresas portuguesas e a promoção do comércio externo é, por