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15 DE JUNHO DE 2018

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3. No plano europeu, impõe-se a explicitação de quatro elementos principais:

d) A economia da zona euro registou um abrandamento do PIB, passando de 2% em 2015 para 1.8% em

2016, por força de uma desaceleração significativa das exportações (de 6.5% para 2.9%) devido à

fraqueza do crescimento extracomunitário e à debilidade do comércio internacional;

e) A procura interna registou melhorias, beneficiando de uma melhoria do mercado de trabalho, de

melhores condições de financiamento bancário (taxas de juro baixas), ao mesmo tempo que os níveis

dos preços do petróleo caíram;

f) A evolução do emprego registou uma trajetória positiva – de 1.4% -, em contraste com o recuo da taxa

de desemprego de 10.4% em 2015 para 9.7% em 2016;

g) As taxas de juro de curto prazo na área do euro desceram gradativamente ao longo de 2016, por

oposição aos valores registados nos EUA, cujo movimento registou uma alteração ascendente (a Libor

subiu de 0,32% para 0.74%)

4. A evolução dos indicadores acima enunciados refletiu-se naturalmente na economia nacional, cuja taxa

de crescimento caiu 0.2 pp em comparação com o ano de 2015. Torna-se pois relevante realçar os seguintes

fatores:

h) Abrandamento da procura interna, refletida num decréscimo de 0.3 pp face ao ano anterior, tendo

resultado essencialmente de uma desaceleração do consumo de bens e serviços, embora o consumo

de bens duradouros tenha mantido a tendência robusta do ano anterior;

i) Desaceleração das exportações e importações, com um crescimento de 4.4%, menos 1,7 pp face ao

ano anterior, em particular nas exportações de bens (-1.9 pp), e um crescimento de 4,4% das

importações, menos 3.8 pp em igual período;

j) Progressos no mercado de trabalho, destacando-se a diminuição da taxa de desemprego em 1.3 pp

em relação ao ano de 2015, fixando-se nos 11,1% e o crescimento do emprego em 1.2 (mais 0.1 pp do

que no ano anterior);