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19 DE DEZEMBRO DE 2018

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conetividade interna e externa; e promover a governança territorial. Adicionalmente, são estabelecidos dez

compromissos para o território:

1. Robustecer os sistemas territoriais em função das suas centralidades;

2. Atrair novos residentes e gerir a evolução demográfica;

3. Adaptar território e gerar resiliência;

4. Descarbonizar acelerando a transição energética e material;

5. Remunerar os serviços prestados pelo capital natural:

6. Alargar a base económica territorial com mais conhecimento, inovação e capacitação;

7. Incentivar os processos colaborativos para reforçar uma cultura do território;

8. Integrar nos instrumentos de gestão territorial novas abordagens para a sustentabilidade;

9. Garantir nos instrumentos de gestão territorial a diminuição da exposição a riscos;

10. Reforçar a eficiência territorial nos instrumentos de gestão territorial.

A aposta, para 2019, passa também pelo desenvolvimento dos Programas Especiais de Ordenamento do

Território, com destaque para a conclusão dos Programas da Orla Costeira (POC) e o desenvolvimento dos

Programas Especiais de Áreas Protegidas (PEAP), estando já em curso os processos relativos ao Parque

Nacional e aos restantes Parques Naturais, e dos Programas Especiais de Albufeiras de Águas Públicas

(PEAAP).

Com a entrada em vigor dos Programas da Orla Costeira, o litoral passa a dispor, em toda a sua extensão,

de um conjunto atualizado e harmonizado de instrumentos de planeamento e de gestão territorial, que

especificam as diretrizes e normas de proteção costeira e de salvaguarda de pessoas e bens face aos riscos.

A elaboração dos Programas Especiais de Ordenamento de Áreas Protegidas, a partir da recondução dos

planos existentes é uma prioridade do Ministério do Ambiente, estando já em curso os processos relativos aos

Parques, incluindo o Parque Nacional e os 13 restantes Parques Naturais.

Para um correto ordenamento do território, a vertente do conhecimento da base territorial é fundamental. O

Governo tem desenvolvido diversas ações que contribuem para um conhecimento mais detalhado, atualizado

e que permita adaptar as estratégias territoriais à realidade biofísica de Portugal. Entre elas, destaca-se a nova

estratégia para a produção de cartografia de ocupação do solo (COS) de Portugal, que constitui uma nova

política de dados abertos e permite que o conhecimento desenvolvido pelas entidades públicas seja acessível

e utilizável por toda a sociedade.

A entrada em vigor, em 2019, do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais, deverá concorrer

para uma melhor gestão do território, contribuindo, sectorialmente, para um território mais sustentável, melhor

preparado para a utilização do fogo como ferramenta de gestão da paisagem e melhor preparado para reduzir

os impactos dos incêndios rurais. No respeito pelo PNPOT, este Plano setorial normalizará os instrumentos de

planeamento de nível infranacional para a gestão integrada de fogos rurais e articular-se-á com os

instrumentos que vinculam particulares, no incremento da sua segurança.

Será intensificada a implementação da Estratégia Nacional do Ar 2020, aprovada pela Resolução de

Conselho de Ministros n.º 46/2016, de 26 de agosto, articulando políticas e medidas setoriais e entre os vários

níveis de governação, com vista a contribuir para a melhoria da qualidade do ar nos vários setores de

atividade.

PROMOÇÃO DOS VALORES NATURAIS E DA BIODIVERSIDADE

A conservação da natureza e da biodiversidade tem por objetivo, no essencial, projetar as áreas

classificadas enquanto ativos estratégicos para o desenvolvimento nacional. Em 2019, será dada continuação

à execução da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030.

Neste contexto, o Governo pretende concretizar um conjunto de medidas que visam promover a

valorização dessas áreas, sobretudo contribuindo para uma nova relação com os territórios rurais, valorizando-

os e demonstrando cada vez mais o seu valor.

Merece referência a continuidade da execução do projeto-piloto de recuperação e valorização do Parque

Nacional Peneda-Gerês, permitindo restituir habitats degradados, cujos resultados devem decorrer do esforço