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• Construir os consensos políticos e técnicos, suportados no trabalho do Conselho Superior de

Obras Públicas, que permitam um planeamento estratégico dos investimentos, cumprindo um

desígnio de interesse nacional, que vá para além dos ciclos eleitorais;

• Garantir um nível sustentado e crescente de investimento em infraestruturas de transportes,

com a conclusão dos atuais programas de investimento, nomeadamente o Ferrovia 2020, até

ao fim da legislatura;

• Iniciar os projetos de infraestruturas de transportes previstos no Programa Nacional de

Investimentos 2030, lançando um ciclo de modernização e expansão de capacidade da rede

ferroviária, melhoria do serviço prestado, reforço da segurança e da eficiência operacional e

ambiental, bem como de promoção da inovação associada à digitalização, à transição

energética e à sustentabilidade e eficiência das infraestruturas;

• Adotar um Plano Ferroviário Nacional que oriente as opções de investimento no longo prazo,

com o objetivo de levar a ferrovia a todas as capitais de distrito, de reduzir o tempo de viagem

entre Lisboa e Porto e de promover melhores ligações da rede ferroviária às infraestruturas

portuárias e aeroportuárias;

• Investir em novo material circulante, ao mesmo tempo que se aposta no desenvolvimento de

capacidade industrial nacional na sua fabricação e montagem;

• Intensificar a integração da economia ibérica através do reforço de ligações ferroviárias

transfronteiriças;

• Reavaliar e repensar a organização do modelo de gestão das infraestruturas ferroviária e

rodoviária e a sua relação com os operadores de serviços.

II.III. Economia circular

Transformar o nosso paradigma de produção e consumo

A par da mitigação e da adaptação, o sistema de produção e consumo terá necessariamente de mudar.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 50% das emissões de gases com efeito de estufa estão associadas à

extração e processamento de materiais básicos. Assim, persistir numa economia linear – que extrai,

transforma, vende e deita fora – acarreta uma pesada fatura climática, para além de intensificar os riscos

derivados da escassez de água, solo arável e materiais. Com o aumento da procura, gerir eficazmente estes

recursos é imprescindível se queremos uma economia resiliente, sustentável e competitiva.

26 DE OUTUBRO DE 2019______________________________________________________________________________________________________________

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