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II SÉRIE-A — NÚMERO 130

68

India 7,2 7,1 : : 3,6 2,5

Rússia 1,6 2,3 5,2 4,8 3,7 2,9

Brasil 1,1 1,1 12,8 12,3 3,4 3,7

Por memória

UE-28 2,4 2,0 7,7 6,9 1,6 1,8

Fontes: Fundo Monetário Internacional e Eurostat

Nota: IHPC, para os países da União Europeia.

A economia da zona euro abrandou, tal como salientado pelo Governo, para 1,9% em 2018 (2,4% em

2017), devido sobretudo ao abrandamento das exportações de bens e serviços (3,1%, que compara com

5,2% em 2017), refletindo o declínio da procura externa provocado pelo abrandamento das trocas

comerciais mundiais. Já quanto ao investimento, este apresentou um crescimento mais forte, em linha com

a manutenção de condições de financiamento favoráveis e da continuação da orientação muito

acomodatícia da política monetária do BCE. Por sua vez, o consumo privado, apesar de ter desacelerado,

manteve um crescimento moderado, beneficiando da melhoria das condições no mercado de trabalho e dos

progressos alcançados em termos de redução do endividamento das famílias. De facto, o emprego

aumentou 1,5% em 2018 (1,6% em 2017) e a taxa de desemprego desceu para se situar em 7,9% em

dezembro de 2018 (8,6% no final de 2017).

Verificou-se assim, de acordo com o documento do Governo, um «abrandamento expressivo da

economia da área do euro, ampliado pelos efeitos do crescente protecionismo do comércio global, e de

políticas monetárias divergentes entre a AE e os EUA, a taxa de câmbio do euro face ao dólar seguiu uma

trajetória descendente a partir de maio de2018, particularmente significativa no último trimestre (atingindo

1,15 no final de 2018, comparado com 1,2 no final de 2017), representando uma depreciação de 4,5% face

ao final de 2017. Por seu lado, a manutenção da incerteza em torno das consequências da opção da saída

do Reino Unido da UE («Brexit») levou à continuação da valorização do euro face à libra esterlina, embora

menos acentuada do que no ano precedente, a qual se situou no final de 2018 em torno de 0,8% em termos

homólogos (3,6% no ano anterior).

Refere também a CGE 2018 que a «taxa de inflação aumentou para 2% para o conjunto das economias

avançadas em 2018 (1,7% em 2017) e acelerou de forma mais acentuada para os países emergentes, para

4,8% (4,3% em 2017) com destaque para a subida expressiva para o grupo dos países do Médio Oriente e

Norte de África, mantendo-se também com taxas muito elevadas noutros países da América Latina

(Venezuela e Argentina). Nos EUA, a taxa de inflação aumentou, para se situar em 2,4% em 2018 (2,1%

em 2017) e, na área do euro, subiu para 1,8% (1,5% em 2017) refletindo sobretudo o aumento dos preços

de energia».

O preço do petróleo Brent continuou a aumentar em 2018, para se situar em média em 72 dólares/bbl

(61 euros/bbl), influenciado pela política continuada de corte de produção da Organização dos Países

Exportadores de Petróleo (OPEP) em conjugação com a persistência de tensões geopolíticas no Médio

Oriente.

2. A economia nacional em 2018

Afirma o Governo que o produto Interno Bruto cresceu, em termos reais, 2 ,1% em 2018. Este valor está

ligeiramente abaixo do previsto no OE2018 (2,2%) — uma diferença que se deve, em grande medida, a um

comportamento menos favorável das exportações de bens e serviços e do investimento. Por sua vez, a

atividade económica foi mais forte na primeira parte do ano, com um crescimento médio de 2,4%, enquanto

no segundo semestre o crescimento desacelerou para 1,9%».

De acordo com o documento que aqui se analisa, a «taxa de desemprego em 2018 fixou-se em 7%

(8,9% em 2017), um valor bastante inferior ao previsto no OE2018 (8,6%). O emprego continuou a crescer

de forma robusta (2,3%), embora a um ritmo inferior ao verificado em 2017 (3,3%). Por seu lado, a

população ativa teve um crescimento marginal de 0,3%».