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económica da juventude, destacando a promoção direta do emprego jovem e do empreendedorismo

e empreendedorismo social jovem. Serão promovidas medidas que potenciam indiretamente a

empregabilidade, nomeadamente ações que visam o empoderamento das pessoas jovens e, ainda,

ações que visam a aproximação da população jovem à Administração Pública e à oportunidades que

proporcionam. Como público-alvo destas medidas, destacam-se os jovens de grupos mais

vulneráveis ou em situação de exclusão social, que beneficiarão de medidas específicas, visando a

capacitação, a integração e o desenvolvimento pessoal.

Na fase de recuperação pós-COVID-19, a habitação jovem terá um enfoque especial, na nova geração

de políticas de habitação, exigindo a devida articulação entre áreas de Governo responsáveis pelas

respostas específicas para as várias camadas etárias e suas diversas, mas legitimas, necessidades de

emancipação.

Em 2020, foi iniciado o reforço do trabalho digital com jovens e do uso de ferramentas digitais tanto

na educação formal quanto na educação não formal, e, em 2021, o trabalho neste sentido será

central, com enfoque específico na inclusão digital.

O movimento associativo jovem, uma importante escola de cidadania e espaço de participação da

juventude, não tem sido alheio aos impactos da pandemia de COVID-19. Em 2021, central será a

auscultação do movimento e das suas plataformas representativas, no sentido de garantir a

sustentabilidade das suas atividades com o intuito de potenciar a sua energia transformadora e

multiplicadora.

No sentido de alavancar o Plano Nacional de Incentivo ao Associativismo Estudantil, será retomado

o Roteiro do Associativismo Estudantil, interrompido em 2020 pela pandemia de COVID-19,

aproximando os membros do Governo responsáveis pela área da juventude das associações

estudantis quer do ensino básico e secundário quer do ensino superior, criando uma plataforma de

diálogo com as mesmas.

Tendo presente o papel central que o poder local tem no desenvolvimento de políticas locais de

juventude, pretende-se aproximar os membros do Governo aos órgãos de poder local, no sentido

de se criarem sinergias que potenciem compromissos intermunicipais para a juventude. Fortalecer

a relação entre o poder local e as políticas centrais de juventude será um dos objetivos a alcançar

no ano de 2021.

No âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, no setor da juventude, a

promoção da participação jovem e da governação multinível será um dos temas centrais em

discussão ao nível europeu, que será também levada para a prática nacional, nomeadamente

através de apoio a atividades que potenciem uma aproximação da juventude à Europa, destacando

a participação e o voluntariado jovem e, ainda, o debate, reflexão e sensibilização entre pares acerca

dos valores da União Europeia, a democracia, direitos humanos e solidariedade.

Importa potenciar o legado ao nível das relações multilaterais, resultante do sucesso amplamente

reconhecido da Declaração Lisboa+21, e continuar uma participação forte no plano internacional no

que diz respeito à área da juventude no Sistema das Nações Unidas e, especialmente, no âmbito das

comunidades mais determinantes para Portugal, como são a Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa e a Ibero-América, garantindo um lugar dianteiro de Portugal no plano global, no âmbito

das políticas de e para jovens. Para este efeito, o Governo continuará o reforço da participação

jovem nos fora internacionais relevantes, promovendo nomeadamente o Fórum dos Oceanos e o

Programa Jovens Delegados nas Nações Unidas.

II SÉRIE-A — NÚMERO 17_____________________________________________________________________________________________________________

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