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humanos (mais professores e técnicos especializados, através do reforço de créditos horários e do alargamento dos programas de tutoria), a sua formação contínua, a aposta em novos recursos digitais e o apetrechamento das escolas, a par de uma maior autonomia na organização do calendário escolar, na adaptação do currículo e na gestão flexível das turmas para fins pedagógicos.

2.5. Investir com foco na transição digital e climática

Transição digital

Na era da quarta revolução industrial, caraterizada pela digitalização exponencial da sociedade e da economia, a transição digital assume inegável importância enquanto um dos instrumentos essenciais da estratégia de desenvolvimento do País e enquanto fator imaterial de competitividade, em linha com as orientações da Comissão Europeia na Comunicação sobre a Construção do Futuro Digital da Europa, do Pacto Ecológico Europeu e com os investimentos da União Europeia no período de programação 2021-2027. Neste contexto, existem constrangimentos a ultrapassar, designadamente quanto à capacitação para a digitalização, à adoção das tecnologias digitais e ao aumento da maturidade das empresas, nomeadamente das PME. Com o objetivo de assegurar que Portugal acelera a transição para uma economia e sociedade mais digitalizadas, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, as opções nacionais assentam em três prioridades: a digitalização da escola; transição digital do tecido empresarial; e a digitalização da Administração Pública.

A componente direcionada às empresas assume uma maior expressão, com o objetivo de assegurar a continuidade da atividade das empresas e a afirmação do tecido empresarial no contexto internacional, através da adoção de medidas que contribuam para recuperar o atraso de alguns setores da economia, modernizar o trabalho e os processos de produção, desmaterializar os fluxos de trabalho e flexibilizar as cadeias produtivas operacionais. A capacidade das empresas nacionais para digitalizarem a sua capacidade produtiva, os seus processos, serviços e produtos, bem como para transformarem as suas propostas de valor e os seus modelos de negócio, será fundamental não só na resposta à crise provocada pela pandemia de COVID-19, mas também para promover a competitividade futura da economia.

Em termos de investimentos para o ano de 2022, encontram-se previstos os seguintes compromissos:

a) Academia Portugal Digital / Emprego + Digital— são dois programas que visam apromoção das competências digitais da população ativa em larga escala. A AcademiaPortugal Digital, a lançar em 2022, tem como objetivo chegar a 800 mil trabalhadores,permitindo aos trabalhadores: (i) produzir uma autoavaliação do atual nível decompetências digitais, considerando o quadro português de competências digitais(QDRCD) baseado na DigComp; (ii) receber um plano personalizado de capacitação emcompetências digitais com metas concretas, considerando níveis individuais em cadadomínio, objetivos pessoais e exigências específicas do mercado de trabalho (atuais efuturas); (iii) aceder a recursos de formação online que permitam aos trabalhadoresadquirir novas competências e atingir os objetivos pré-indicados; e (iv) desenvolver umpassaporte pessoal que centralize e certifique a informação das competências digitais

II SÉRIE-A — NÚMERO 11 _____________________________________________________________________________________________________________

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