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16 DE JUNHO DE 2022

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ambiente; fica por demais evidente que o investimento na ferrovia tem de ser prioritário.

Observando o Alentejo, o desenvolvimento da linha férrea é fundamental para promover uma melhor

mobilidade, coesão territorial e desenvolvimento económico de toda a região.

Ainda que nos últimos dois anos tenha existido uma maior importância acerca deste tema, tudo tem ficado

muito aquém.

Efetivamente foi aprovada uma resolução pela eletrificação do troço ferroviário Casa Branca – Beja-

Funcheira, todavia pouco trabalho foi realizado. É fundamental a eletrificação de todo este troço e sobretudo

incluir uma variante de acesso ao Aeroporto de Beja, sendo que a linha de comboio passa junto do mesmo.

Mas é fundamental observar também toda a linha ferroviária de Sines-Caia, passando por Beja, como enorme

valor estratégico e potencial económico. Uma articulação da Linha do Alentejo com a Linha do Leste e com o

ramal de Cáceres-Madrid, através da mutualização da infraestrutura, tem ganhos brutais para as populações do

Centro e Baixo Alentejo como também pelo grande potencial de investimento económico.

Em termos de Rede Rodoviária do Alentejo, é fundamental concluir devidamente a A26, por forma a ligar

Sines a Beja e assim garantir a ligação entre a A2 ao Aeroporto de Beja, equacionar a ligação entre Beja e

Ficalho que é a saída para Sevilha e iniciar ainda a ligação da A6 à A23, valorizando assim todo o interior do

País.

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Chega propõe

que a Assembleia da República recomende ao Governo que:

1. Crie uma estratégia integrada de acessibilidade e mobilidade do Alentejo nas ligações Nacionais e

Internacionais;

2. Proceda à concretização da modernização e eletrificação de todo o troço Casa Branca-Beja-Funcheira

como já aprovado pela Assembleia da República em 2019;

3. Construa a ligação do troço Casa Branca-Beja ao Aeroporto de Beja;

4. Realize um plano de estudos para a articulação entre a Linha do Alentejo com a Linha do Leste;

5. Efetive a modernização e requalificação de toda a Linha do Alentejo;

6. Desenvolva a Rede Rodoviária do Alentejo, nomeadamente no que concerne à concretização da A26 e

ainda promover a ligação da A6 à A23.

Palácio de São Bento, 14 de junho de 2022.

Os Deputados do CH: André Ventura — Bruno Nunes — Diogo Pacheco de Amorim — Filipe Melo — Gabriel

Mithá Ribeiro — Jorge Galveias — Pedro dos Santos Frazão — Pedro Pessanha — Pedro Pinto — Rita Matias

— Rui Afonso — Rui Paulo Sousa.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 120/XV/1.ª

REFORÇO DO HOSPITAL DOS COVÕES E DA CAPACIDADE ASSISTENCIAL DO SERVIÇO

NACIONAL DE SAÚDE EM COIMBRA

Com o Decreto-Lei n.º 30/2011, de 2 de março, o então Governo do Partido Socialista avançou para a fusão

de várias unidades hospitalares, destruindo o seu funcionamento autónomo e criando, entre outros, o Centro

Hospitalar e Universitário de Coimbra. EPE (CHUC).

Argumentava o Governo que a criação de centros hospitalares tinha como objetivo a eficiência e a

complementaridade quando, na verdade, procurava a poupança e a concentração de serviços nas unidades

maiores em detrimento da resposta existente nas unidades mais pequenas. De facto, o que aconteceu um pouco

por todo o País foi o esvaziamento de unidades e a centralização de serviços. Coimbra não foi exceção.

Depois da sua integração no CHUC o Hospital dos Covões perdeu inúmeras valências, entre elas a