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2031 realizadas em fevereiro e junho, estas registaram taxas médias de 1% e 2,3%, para

montantes de 0,7 mil M€ e 0,8 mil M€, respetivamente. No entanto, estas taxas

continuam em termos reais a constituir taxas negativas.

O aumento da previsão de juros da POE/2023 permite acautelar eventuais riscos

desfavoráveis. Neste contexto, o aumento expressivo dos juros previsto na POE/2023

(de 5,1 mil M€ para 6,3 mil M€) permite incorporar eventuais subidas do custo de

financiamento, refletindo-se num aumento da taxa de juro implícita da dívida pela

primeira vez desde 2011, de 1,8% em 2022 para 2,2% do stock médio da dívida em

2023. No entanto, a repercussão do aumento das taxas de juro no custo da dívida será

efetivada de forma gradual, incidindo apenas sobre a proporção de dívida a refinanciar

anualmente. Esta expectativa é reforçada tendo em conta que a OT a reembolsar em

2023 (OT Out 2023) apresenta uma taxa de cupão de 4,95%, um valor superior às taxas

de juro de longo-prazo consideradas pelo MF para as novas emissões de dívida. A este

respeito importa ainda referir o aumento significativo da previsão de emissão de OT,

passando a representar mais da totalidade do financiamento líquido em 2023 (104% do

total). Caso as necessidades de financiamento se revelem inferiores ao valor inscrito na

POE/2023, o financiamento líquido necessário para satisfazer estas necessidades será

também inferior, contribuindo para a diminuição dos juros da dívida face à previsão

agora apresentada pelo MF.

II SÉRIE-A — NÚMERO 108______________________________________________________________________________________________________________

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