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II SÉRIE-A — NÚMERO 200

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eletricidade passa pelo reforço da exploração desse potencial.

Figura 16 – Evolução da quota de energia de fontes renováveis na eletricidade no horizonte 2030*

* O valor a atingir em 2030 não considera o consumo de eletricidade para produção de hidrogénio, tal

como definido na metodologia europeia para tal (no âmbito dos SHARES do Eurostat).

Neste contexto, relativamente à produção de eletricidade, importa salientar, em particular:

Hidroeletricidade

O reforço do aproveitamento do potencial hidroelétrico nacional foi concretizado

através da conclusão da construção do Complexo Hidroelétrico do Alto Tâmega, em

2024, constituído por três aproveitamentos hidroelétricos – Gouvães (com bombagem),

Alto Tâmega (turbinação) e Daivões (turbinação) –, que no seu conjunto representam

1,2 GW de nova capacidade. Este complexo contribui igualmente para melhorar a

segurança do abastecimento por via da sua capacidade de bombagem. Perspetiva-se

ainda a possibilidade de um incremento de cerca de 0,3 GW em bombagem no SEN

até 2030.

Na Região Autónoma da Madeira, além da recente ampliação do Aproveitamento

Hidroelétrico da Calheta, decorre a remodelação da Central Hidroelétrica da Serra de

Água e da Calheta I, com vista ao aumento da potência instalada em cada central.

Adicionalmente, encontra-se em fase de análise a construção de novos sistemas

hidroelétricos reversíveis, para potenciar um maior aproveitamento de FER.

Eólica Onshore

Portugal dispõe de potencial eólico por explorar, que deverá ser aproveitado. No

entanto, importa dar aos atuais parques eólicos condições para se tornarem mais

produtivos e mais competitivos, via sobreequipamento e reequipamento/repowering.

Solar Fotovoltaico

A grande redução dos custos da tecnologia e o elevado potencial para

aproveitamento do recurso solar nacional, fazem com que esta tecnologia seja

fundamental para o cumprimento dos objetivos nacionais.

Relativamente à produção centralizada, as duas principais ferramentas a utilizar

para acelerar o seu desenvolvimento serão: (i) leilões para atribuição de capacidade de

injeção na rede e (ii) manutenção da possibilidade de os promotores desenvolverem,

juntamente com o operador da rede, os reforços de rede nas situações em que não

haja capacidade de receção (idealmente para projetos de grandes dimensões).

Numa lógica de complementaridade aos instrumentos centralizados de produção de

energia, merece particular relevância a promoção e disseminação da produção

descentralizada a partir de fontes renováveis de energia e as comunidades de energia,

que terão um crescimento muito significativo no horizonte 2030, sendo que o solar

fotovoltaico terá, neste âmbito, um papel fundamental.

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