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II SÉRIE-B — NÚMERO 29

2 — Pontos de amostragem

A identificação dos mesmos encontra-se na lista que se segue:

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3 — Matriz de caracterização

Para controlar a qualidade físico-química da água foram escolhidos parâmetros que dessem indicação da poluição e que se possível estivessem referenciados no De-creto-Lei n.° 74/90, anexo ix, com valores para água de abastecimento, e anexo xix, com valores para água de rega.

Os parâmetros escolhidos foram:

pH;

Condutividade;

Oxigénio dissolvido;

Oxidabilidade ao parmanganato;

Carência bioquímica de oxigénio;

Azoto amoniacal;

Nitratos;

Nitritos;

Fosfatos;

Ferro;

Cloretos.

O laboratório da DRAC não determina metais e parâmetros microbiológicos.

4 — Resultados analíticos

As análises foram feitas em Novembro pois como já havia valores em época estival pensou-se ser conveniente determiná-lòs agora nas época das chuvas.

Os resultados analíticos estão no quadro que se apresenta em anexo.

S — Conclusões

5.1 —O primeiro aspecto a realçar neste capítulo prende-se com as condições físicas em que se encontravam os poços. Alguns não estavam cobertos ou tinham uma cobertura muito deficiente. Este aspecto facilita a contaminação da água.

5.2 — A análise dos resultados encontrados indicia não haver contaminação físico-química da água porquanto os valores encontrados são muito baixos com a excepção dos nitratos.

5.3 — Os valores encontrados são ainda inferiores aos valores máximos recomendados (VMR) e bastante inferiores aos valores máximos admissíveis (VMA) estabelecidos no Decreto-Lei n.° 74/90, anexo tx, para a água de abastecimento, e anexo xix, para água para rega. Como se sabe, este decreto-lei estabelece para alguns parâmetros os valores que a água deve possuir mediante o fim a que se destina.

5.4 — O parâmetro que apresenta problemas é o nitrato, pois o valor é maior do que o VMA para água de abastecimento e o VMA para água de rega.

No entanto, estes valores não estão relacionados com a possibilidade de contaminação pela lixeira.

5.5 — A água da ribeira indicia forte poluição, pois os valores de CBO e CQO são bastante elevados. Esta água sofre contaminação da lixeira.

Coimbra e DRAC, 2 de Dezembro de 1997. — O Responsável pelo Laboratório da DRAC, Henrique Alexandre Mendes dos Santos.

ANEXO N.° 2

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