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64 | II Série B - Número: 051 | 15 de Janeiro de 2009

PERGUNTA N.º 836/X (4.ª) Assunto: Situação económico-laboral na Qimonda, em Vila do Conde Destinatario: Ministério da Economìa e da Inovação Deputados: João Semedo e Mariana Aiveca Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República As empresas do ramo de semicondutores têm enfrentado uma crise sem precedentes desde um ano a esta parte, reflexo da crise dos mercados internacionais, da desvalorização do dólar face ao euro e da queda do poder de compra dos consumidores. Os preços das memórias DRAM têm caído abruptamente e a situação financeira de algumas empresas que fabricam estes produtos é muito débil. A Qimonda AG é a única empresa europeia deste ramo de actividade e tem uma unidade fabril em Vila do Conde que emprega cerca de 2000 trabalhadores. Esta unidade é o maior exportador nacional e é uma empresa estratégica, contribuindo para um rácio positivo entre exportações e importações em termos de tecnologia.
A Infineon Technologies AG detém 77% dos activos da Qimonda, e apresentou no último ano fiscal perdas avultadas na ordem dos 3.1 mil milhões de euros, coleccionando consecutivamente nos últimos sete trimestres prejuízos que reflectem o agravamento das amortizações ligadas à Qimonda AG devido à crise no segmento de mercado desta empresa. Assim sendo, a Infineon Technologies AG tem vindo a público anunciar que está a negociar com algumas empresas do ramo das memórias SDRAM a venda da sua participação e especula-se que o Estado alemão pode investir dinheiro na empresa.
Como medidas de contenção de custos, a Qimonda AG anunciou a venda da sua participação de 35,6% numa joint venture denominada Inotera que realizou um encaixe de 400 milhões de dólares e o despedimento de 15% da Workforce a nível internacional, cerca de 3000 postos de trabalho. Na unidade de Vila do Conde ainda não houve despedimentos, mas nas últimas semanas tem havido uma diminuição