O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 61

36

que não são uma consequência da sua operação, mas, sim, uma consequência desta operação contabilística

e, diria quase, de desimparização (sic). Certo?»

O Sr. Eng.º Fernando Faria de Oliveira: – «Tem toda a razão».

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): – «E porque vale a pena fazer estas comparações, também disse na

anterior Comissão que, quando assumiu funções, em janeiro de 2008, embora o fecho de contas do exercício

anterior competisse, naturalmente, ao Conselho de Administração anterior, tinha-as preparado e quem tinha de

aprovar e assinar as contas era já o novo Conselho.

Disse, também, que uma das questões que colocou, porque o resultado era particularmente elevado, era se

não havia a possibilidade de fazer um reforço das provisões, então, em 2008. E devo dizer que a resposta que

obtive nessa altura foi a de que a Caixa estava completamente provisionada, que não podia reforçar as provisões

genéricas, que seriam consideradas reservas ocultas, que a Caixa estava numa situação extremamente forte.

Gostaria de saber quem é que lhe deu esta resposta na altura».

O Sr. Eng.º Fernando Faria de Oliveira: – «Foi o Dr. Norberto Rosa, depois de falar com o auditor».

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): – «É que já em 2008 era previsível que alguns destes financiamentos

mais problemáticos, de que estamos a falar agora, não viessem a ser cumpridos. Certo?»

O Sr. Eng.º Fernando Faria de Oliveira: – «Dependia da evolução da economia, seguramente. Mas, se

usasse os critérios de hoje, seriam imparizados o mais fortemente».

Sobre a recapitalização de 2016:

O Sr. Prof. Eduardo Paz Ferreira: – «(…) Mas, por exemplo, em relação a uma operação de que já não fui

testemunha final, que foi a recapitalização de 2016, parece claríssimo que ela foi feita muito acima das

necessidades, ou seja, que a opção do Governo foi a de criar condições para que a Caixa passasse a ter,

digamos, uma situação boa e que lhe permitisse apresentar lucros. Isto é, as imparidades da Caixa estariam

muito longe dos 5000 milhões ou lá perto disso, onde andou a recapitalização da Caixa».

3.1.4 Administrações

Apresentam-se em seguida, os mandatos das administrações, a fim de contextualizar os atos de gestão

descritos neste relatório.

Presidentes do CA/CE Data

Anos InícioFim

António de Sousa 23/02/2000 30/09/2004 4,6

Vítor Martins 01/10/2004 30/07/2005 0,8

Carlos Santos Ferreira 01/08/2005 09/01/2008 2,4

Fernando Faria de Oliveira 10/01/2008 08/07/2013 5,5

Álvaro Nascimento 09/07/2013 31/12/2015 2,5

José de Matos 22/07/2011 31/12/2015 4,4

Vice-Presidentes do CAData

Anos Início Fim

Carlos de Oliveira Cruz 23/02/2000 07/04/2004 4,1

Luís Mira Amaral 01/11/2002 30/09/2004 1,9

António M. Gonelha 07/04/2004 09/01/2008 3,8

João da Silva Freixa 01/10/2004 30/07/2005 0,8

Francisco Bandeira 10/01/2008 21/07/2011 3,5