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16 DE JULHO DE 2022

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contrário, a evolução do mercado de trabalho foi menos negativa face ao esperado, tendo contribuído para este

resultado o reforço e alargamento das medidas de apoio à manutenção do emprego e dos rendimentos dos

trabalhadores.

Os desvios entre os valores observados e as estimativas do cenário macroeconómico revelam a elevada

incerteza gerada pela pandemia, que dificultou grandemente o exercício de previsão.

Dos indicadores relativos à situação da economia portuguesa em 2020, destacam-se os seguintes:

• O consumo privado foi a componente da procura interna que registou a maior queda (-5,8% em 2020,

após um crescimento de 2,6% em 2019).

• O investimento (FBCF) registou uma diminuição de 1,8% em termos reais, após um crescimento de 5,4%

em 2019.

• As exportações totais registaram uma contração de 18,6% em 2020, sendo a quebra das exportações do

turismo a principal responsável por esta evolução negativa (-10,6 pp).

• A taxa de desemprego cessou a trajetória acentuadamente decrescente que se vinha a registar desde

2013, aumentando do mínimo de 6,5% em agosto de 2019 (o valor mais baixo desde 2003) para 6,9% da

população ativa.

• O emprego também registou uma interrupção na tendência de crescimento positivo que vinha registando

desde 2013, tendo diminuído 1,9% em 2020, após um aumento de 1,2% no ano transato.

• Verificou-se uma diminuição significativa da produtividade aparente do trabalho (-5,9%), consequência da

queda mais acentuada do PIB do que do emprego.