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11 DE FEVEREIRO DE 2023

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• Necessidades e fontes de financiamento do Estado

Para 2021, as necessidades líquidas de financiamento do subsetor Estado, apuradas na ótica da

contabilidade pública, ascenderam a 13,8 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de

aproximadamente 3 mil milhões de euros em relação ao ano anterior.

Esta evolução é essencialmente justificada pela diminuição, em 2,7 mil milhões de euros, do défice

orçamental do subsetor Estado em contabilidade pública, que se fixou em torno de 9,5 mil milhões de euros.

As amortizações de dívida fundada totalizaram 42,1 mil milhões de euros, um valor superior em 5,3 mil

milhões de euros ao observado em 2020.

Esta trajetória ficou a dever-se ao aumento do volume de amortizações de dívida de médio e longo prazos

(6,1 mil milhões de euros), em particular de OT e de OTRV, e também, ainda que em menor grau, ao efeito da

recompra antecipada da MTN denominada em dólares (BND 15OCT2024), que se traduziu num aumento do

volume de amortizações de dívida em moeda não euro.

Assim, as necessidades brutas de financiamento ascenderam a 55,9 mil milhões de euros, um aumento de

2,3 mil milhões de euros face ao ano anterior. O financiamento fundado em 2021, numa perspetiva de ano

civil, ascendeu a 53 mil milhões de euros. Já no período complementar de 2021 foram emitidos 1,6 mil milhões

de euros para satisfazer necessidades orçamentais desse ano. O saldo de financiamento a transitar para o

Orçamento de 2022 diminuiu face ao transitado de 2020, fixando-se em cerca de 198 milhões de euros.