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HPGB, pela saída do Dr. Manuel Silva Rodrigues, pela intenção da CEO de fazer alterações na

Comissão Executiva e no Conselho de Administração, na equipa não-executiva.”

Concretiza as posições discordantes em CA dando o exemplo de duas situações: i) sobre as

projeções do plano de reestruturação; e ii) nomeação do ROC.

Vejamos:

“Se me der um minuto, deixe-me dar-lhe nota do seguinte: quando foi apresentado o plano de

reestruturação ao Conselho de Administração — e isto são, obviamente, umas projeções que

estão na base do que mais tarde o Governo apresenta à Comissão Europeia — foram

apresentadas projeções que hoje não são consideradas otimistas, que o Sr. Deputado acredita

como sendo muito conservadoras, como disse há pouco, mas que, à data, incluindo pela Eng.ª

Alexandra Reis, foram consideradas demasiado agressivas. Isto está expresso em ata e foi o que

disse à IGF.”

“Deixo uma segunda nota. É importante perceber que o plano de reestruturação foi aprovado

no dia 21 de dezembro. E era importante que o plano de reestruturação fosse aprovado ainda

durante 2021, precisamente para que as ajudas do Estado entrassem durante o ano de 2021 e

que se desse cumprimento à conversão do empréstimo obrigacionista — que comentámos —

de 1200 milhões de euros, até ao final do ano de 2021. Para o processo de aumento de capital

por entradas de dinheiro e por conversão do empréstimo é necessário avalizar uma série de

processos que levam à convocatória da Assembleia Geral e a Assembleia Geral tem dias mínimos

e prazos para ser convocada. No início de dezembro, e quase sob o prazo para a convocação

dessa mesma Assembleia Geral, foi pedido ao Conselho de Administração que aprovasse a

nomeação do ROC, Revisor Oficial de Contas. E o ROC o que faz é, basicamente, qualificar que

(…)

Como dizia, o plano de reestruturação é que fazia com que a entrada em espécie pudesse ser

feita e que o capital fosse convertido. A Eng.ª Alexandra Reis votou contra. É uma divergência

de fundo porque põe em causa a concretização do plano.”

Questionado sobre a reorganização da empresa e a consequente distribuição de pelouros, diz:

“A função de procurement só me foi passada depois da saída da Eng.ª Alexandra Reis. Aliás,

sobre a reorganização da empresa, o que me foi passado antes da saída da Eng.ª Alexandra Reis

foi, precisamente, o tema que estive aqui a discutir com o Sr. Deputado, que foi o tema da frota.

E devo dizer-lhe que sempre considerei, desde a minha chegada, dada a relevância dos temas

de frota, que o tema de aviões e de dívida deveriam estar com o CFO.”

Explicita-se que não invocou a existência de qualquer tensão com AR.

Por fim, cuidemos de analisar o que nos transmitiu Alexandra Reis.

Alexandra Reis confessa-nos que tem dúvidas sobre os motivos da saída, porque não terá ficado

18 DE JULHO DE 2023______________________________________________________________________________________________________

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