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um evento muito específico. No dia 27 de janeiro de 2022, umas horas antes da reunião da

Comissão Executiva, a minha equipa, a equipa de procurement, informou-me de que estava um

pouco confusa porque teria recebido uma solicitação direta do CFO para desempenhar algumas

tarefas, algumas atividades. Não era comum que isso acontecesse. Se um dos administradores

precisava de algum apoio de uma equipa da responsabilidade de outro administrador,

normalmente falava com o colega e dizia: «Olha preciso de ajuda nisto. Achas que posso falar

com A, B ou C?». Ou seja, havia sempre esta cordialidade. A equipa de procurement estranhou,

até porque tinha prazos conflituantes com outras tarefas que eu própria lhes tinha entregado e,

nessa reunião da Comissão Executiva, partilhei com o CFO que estas situações deviam ser bem

articuladas, porque deixavam as equipas muito confusas. É o único momento, que me lembre,

de alguma tensão que possa ter havido nalgumas palavras. De resto, não tenho indicação de

que houvesse algum tipo de tensão na minha relação com ninguém da Comissão Executiva, e

muito menos com o CFO.”

Sobre isso, diz Manuel Beja: “Não tenho consciência de divergências entre a Administradora

Alexandra Reis e o Administrador Gonçalo Pires, administrador com o pelouro financeiro.”

6. Sobre a PROPOSTA MARIDO Christine Ourmières-Widener

“Eu nunca falei com a CEO sobre as propostas que uma empresa Zamna fez à TAP. Nunca

comentei esse assunto com a CEO e a CEO nunca me fez nenhum comentário sobre esse

assunto.”

Christine Ourmières-Widener, sobre a não contratação da empresa do marido: “O

desalinhamento de Alexandra Reis não teve nada a ver com esta apresentação. Foi uma

apresentação tecnológica, nada mais.”

1.3 Valor da indemnização

No ponto 1.1 já ficaram expostas as várias propostas apresentadas por Alexandra Reis. Todavia,

cuidamos ainda de explicitar o critério subjacente às mesmas.

Para Christine Ourmières-Widener, o ponto de partida foi o seguinte: “Na explicação que

tínhamos, não estou a dizer que esteja certa, mas a explicação que tínhamos é que se o fizer ela

terá direito à remuneração até ao final do mandato. Isso seria muito dinheiro. Por isso, também

na nossa perspetiva, encontrar um acordo era financeiramente a melhor solução, em vez de

pagar a remuneração até ao final do mandato.”

Ora, Alexandra Reis explica-nos qual o racional da sua primeira proposta nos seguintes termos:

“Relativamente à questão que levanta sobre os 1,4 milhões de euros e ao valor da indemnização

que foi, efetivamente, atribuída, os 1,4 milhões de euros tinham um racional e o racional era

obter as mesmas condições que foram propostas a todos os colaboradores, em duas vertentes:

na vertente do contrato de trabalho e a mesma fórmula de cálculo para o mandato. As condições

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