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13 DE JULHO DE 2024

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Branco — Liliana Reis — Luís Newton — Marco Claudino — Margarida Saavedra — Martim Syder — Maurício

Marques — Miguel Guimarães — Miguel Santos — Nuno Jorge Gonçalves — Ofélia Ramos — Olga Freire —

Paula Cardoso — Paula Margarido — Paulo Cavaleiro — Paulo Edson Cunha — Paulo Moniz — Paulo Neves

— Pedro Alves — Pedro Coelho — Pedro Neves de Sousa — Pedro Roque — Regina Bastos — Ricardo Araújo

— Ricardo Carvalho — Salvador Malheiro — Sandra Pereira — Silvério Regalado — Sofia Carreira — Sónia

dos Reis — Sónia Ramos — Telmo Faria — Teresa Morais.

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PROJETO DE VOTO N.º 219/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO ÁRBITRO INTERNACIONAL CARLOS VALENTE

(Texto inicial)

Faleceu no dia 20 de junho de 2024, aos 77 anos, o árbitro português Carlos Valente, vítima de doença

prolongada. Natural de Lisboa, cedo se radicou no emblemático Bairro Gouveia, em Alhos Vedros (Moita), onde

viveu até aos seus últimos dias, estabelecendo forte ligação ao concelho do Barreiro, onde se afirmou como

comerciante local de referência no setor alimentar.

Figura proeminente na arbitragem portuguesa e internacional, participou num elevado número de jogos

internacionais, inclusive em duas fases finais de campeonatos do mundo, e ostentou as insígnias da FIFA

durante quase uma década, entre 1984 e 1992, tendo sido apenas um dos oito árbitros portugueses que

atingiram este patamar de excelência e reconhecimento.

De uma longuíssima carreira nacional e internacional, destacam-se as suas participações em dois mundiais

de futebol – prova máxima de seleções da modalidade –, tendo arbitrado um jogo no México 1986 e dois no

Itália 1990, dignificando a arbitragem portuguesa nos palcos internacionais.

Estes momentos marcaram a sua carreira, na qual dirigiu mais de 200 jogos oficiais, dignificando a arbitragem

portuguesa, e destacaram-no como o árbitro mais distinto em Portugal e um dos mais conceituados da sua

época a nível internacional.

Quem com ele conviveu de perto destaca o espírito solidário com o qual brindava todos quantos com ele

cooperavam e privavam, valores que importou do desporto e do associativismo.

O futebol português perdeu, assim, um dos seus maiores representantes na arbitragem, cuja morte foi

profundamente lamentada pelas mais altas figuras do futebol nacional, cujas palavras refletem bem o respeito

e a admiração que Carlos Valente conquistou ao longo da sua extraordinária carreira.

Carlos Valente deixa um enorme legado na arbitragem portuguesa e constitui-se mesmo como uma

importante referência para todos os jovens que abraçam esta nobre e exigente função.

Assim, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar e as suas mais sinceras condolências à

família, amigos, colegas de Carlos Valente, bem como a toda a comunidade portuguesa de árbitros, cujo legado

na arbitragem portuguesa, marcado pela sua integridade e competência em palcos internacionais, continuará a

honrar o desporto em Portugal e a inspirar futuras gerações de árbitros e desportistas

Palácio de São Bento, 11 de julho de 2024.

(Substituição do texto inicial a pedido do autor)

Faleceu no dia 20 de junho de 2024, aos 77 anos, o árbitro português, Carlos Valente. Natural de Lisboa,

cedo se radicou no emblemático Bairro Gouveia, na Moita, onde viveu até aos seus últimos dias, estabelecendo

forte ligação ao concelho do Barreiro, onde se afirmou como comerciante local de referência, no setor alimentar.