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II SÉRIE-B — NÚMERO 20

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Figura proeminente na arbitragem portuguesa e internacional participou num elevado número de jogos

internacionais, inclusive em duas fases finais de Campeonatos do Mundo (México 1986 e Itália 1990), ostentou

as insígnias da FIFA durante quase uma década, entre 1984 e 1992, tendo dirigido mais de 200 jogos oficiais,

destacando-se como o árbitro mais distinto em Portugal e um dos mais conceituados da sua época a nível

internacional.

Tendo sido um dos oito árbitros portugueses que atingiram este patamar de excelência e reconhecimento, o

futebol português perdeu um dos seus maiores representantes na arbitragem, cuja morte foi profundamente

lamentada pelas mais altas figuras do futebol nacional, cujas palavras refletem bem o respeito e a admiração

que Carlos Valente conquistou ao longo da sua extraordinária carreira.

Quem com ele conviveu destaca o espírito solidário com o qual brindava todos quantos com ele privavam,

valores que importou do desporto e do associativismo, deixando um enorme legado na arbitragem portuguesa,

e constitui-se mesmo como uma importante referência para todos os jovens que abraçam esta nobre e exigente

função.

Assim, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar e as suas mais sinceras condolências à

família, amigos, colegas de Carlos Valente, bem como a toda a comunidade portuguesa de árbitros, cujo legado

na arbitragem portuguesa, marcado pela sua integridade e competência em palcos internacionais, continuará a

honrar o desporto em Portugal e a inspirar futuras gerações de árbitros e desportistas.

Palácio de São Bento, 12 de julho de 2024.

A Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Edite Estrela.

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PROJETO DE VOTO N.º 220/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE SEIS PESCADORES AO LARGO DA MARINHA GRANDE

No passado dia 3 de julho, a embarcação piscatória Virgem Dolorosa naufragou ao largo das praias de São

Pedro de Moel e de Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande.

Seguiam a bordo 17 pessoas, 11 das quais foram resgatadas com vida, através da ação heroica e altruísta

dos tripulantes de outras embarcações que se encontravam próximas.

O sinistro, porém, provocou seis vítimas mortais: Joel Reboca, Jorge Evangelista, José Garcia, Filipe Julião,

José Marrão e Eugénio Tábua, todos residentes no concelho da Figueira da Foz.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, evoca os nomes destes homens, que enfrentavam a dureza

do mar em busca de sustento, e expressa o seu sentido pesar pelo seu falecimento. Endereça também as mais

profundas condolências às suas famílias, a todos os seus mais próximos e à comunidade piscatória figueirense,

hoje imersa em luto profundo.

Palácio de São Bento, 12 de julho de 2024.

O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

Outros subscritores: CH — PS — CDS-PP.

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