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19 DE OUTUBRO DE 2024

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PROJETO DE VOTO N.º 385/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO À SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA PELO SEU 150.º

ANIVERSÁRIO

A Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina foi fundada a 12 de setembro de 1874, na cidade de

Tomar, sendo hoje a mais antiga coletividade da cidade templária e do seu concelho e, desde 1993, instituição

de utilidade pública.

Inicialmente foi batizada com o nome de Real Banda Marcial Nabantina e, apesar da sua atividade principal

ter sido, e continuar a ser, a existência de uma banda de música e o respetivo ensino desta arte, manteve

inicialmente uma escola primária, que veio complementar a formação dos sócios mais carenciados.

Com a implantação da República a 5 de outubro de 1910 passou a denominar-se Sociedade Banda

Republicana Marcial Nabantina e a banda, além de percorrer as ruas da cidade sempre que qualquer

acontecimento festivo ou efeméride o justificava, passou a fazer concertos ao ar livre, animando durante a

década de 1920 bailes pelos grupos Jazz Nabantino Ultra-futurista e Hiper Melody Jazz Nabantino, além de

muitas digressões e excursões.

Nos anos 60 e 70 do século passado albergou ciclos culturais com a presença de intelectuais de oposição

como Alves Redol, Fernando Namora, Vasco Graça Fernandes e Lopes Graça, que nesta coletividade

primeiramente começou a afirmar o seu talento musical, e criou o Coro da Academia de Amadores de Música,

bem como uma secção de cinema, de teatro e de danças de salão.

No princípio dos anos 80 publicou, durante três anos, um jornal intitulado Tomar Cultura e um Boletim

Informativo Sociedade Nabantina (1986), criou uma orquestra ligeira, uma classe de judo e outra de xadrez. Nos

anos 90 destaca-se a formação de um «Cavalinho» da Nabantina com elementos da banda e uma equipa de

vólei-praia.

Atualmente é a única associação situada em pleno centro histórico da cidade, o que acentua a sua

responsabilidade cultural de dinamizar toda uma zona rica em história e património, principalmente através da

banda filarmónica, atualmente constituída por 45 elementos originários da sua escola de música que a integram

em regime de total amadorismo.

A Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina mantém, ainda, uma secção de danças de salão, um

atelier de artes, uma secção de teatro, continuando a promover várias tertúlias, onde são debatidos temas de

diversas áreas de interesse.

Através destas atividades, a coletividade tem percorrido o País e o estrangeiro, nomeadamente Espanha,

representando a sua cidade, o seu concelho e o País, contudo é através da banda que, em intercâmbios com

outras bandas filarmónicas ou a convite de outras entidades, mais se evidencia.

Assim, a Assembleia da República evoca os 150 anos de vida Sociedade Banda Republicana Marcial

Nabantina saudando todos aqueles que contribuíram ao longo destes anos para que a mais antiga coletividade

da cidade templária permanecesse em atividade fiel aos seus princípios e origens cultivando ao longo destes

150 anos as artes, em particular a música, mas sendo principalmente um centro de recreio que proporciona aos

seus sócios e a todos os tomarenses formação humana e educação cultural, cívica e recreativa.

Palácio de São Bento, 15 de outubro de 2024.

Os Deputados do PS: Hugo Costa — Alexandra Leitão — Mara Lagriminha Coelho — Maria Begonha —

Clarisse Campos — José Costa — Pedro Delgado Alves — Walter Chicharro — Ana Mendes Godinho — André

Rijo — Ana Sofia Antunes — Eurídice Pereira — Isabel Ferreira — André Pinotes Batista — Carlos Pereira —

Patrícia Caixinha — Gilberto Anjos — Carlos Brás — Lia Ferreira — Ricardo Costa — Sofia Canha — Irene

Costa — Carlos Silva — Ana Abrunhosa — João Paulo Correia — Pedro Coimbra — Luís Dias — José Rui Cruz

— Raquel Ferreira — Fernando José — Fátima Correia Pinto — Marina Gonçalves — Miguel Matos — João

Torres — Nuno Fazenda — Jorge Botelho — Nelson Brito — João Azevedo — Sérgio Ávila.

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