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II SÉRIE -C— NÚMERO 4

que precisa de apoio. É este o erro, desculpe-me que lho diga, com esta frontalidade! Se falo assim é porque sou de Almada, já lá vivo há 20 anos, vi crescer as grandes zonas de Almada e sei bem quais são os problemas. Por isso peço-lhe desculpa se falo com esta frontalidade, mas é porque sinto a situação, uma vez que sou de lá!

E digo-lhe mais: no dia em que existir diálogo é possível encontrar melhores soluções. E quando disse que o poder central vai intervir, vai mesmo. Isto porque penso que é o momento de fazermos qualquer coisa pelos jovens de Almada. Isto não tem nada a ver com questões eleitorais, como pretendeu dizer, antes pelo contrário, porque eu poderia dizer que a pousada seria já feita no próximo ano e não o disse, embora tenha 98 % de certezas que possamos arrancar com ela no próximo ano. No entanto, não o disse.

Portanto, não há aqui qualquer intenção eleitoralista. Eu poderia tê-lo afirmado.

O Sr. Maia Nunes de Almeida (PCP): — Sr. Ministro, posso interrompê-lo?

O Orador: — Faz favor, Sr. Deputado.

O Sr. Maia Nunes de Almeida (PCP): — Eu também estou nos órgãos autárquicos e terei todo o interesse em resolver da melhor forma os problemas. Se o Sr. Ministro considera que uma forma de resolver as questões da juventude em Almada é uma ligação directa entre as autarquias — o poder local — e o seu ministério, passando ao lado da Secretaria de Estado da Administração Autárquica (é isso que tem sido privilegiado), então muito bem. Estamos de acordo com isso, se é o principal.

Vou-lhe chamar a atenção para o seguinte: quando foi assinado o protocolo entre vários parceiros com o Centro

Tecnológico e Científico, em que esteve presente o Sr. Primeiro-Ministro, em conversa com o Sr. Primeiro--Ministro a Sr.° Presidente da Câmara colocou várias questões. Entre elas a questão da pousada da juventude, na Costa da Caparica, a questão do projecto para os toxicodependentes, etc. Foram apresentadas várias questões do ponto de vista da juventude e, inclusivamente, já há ofícios enviados ao Sr. Primeiro-Ministro sobre isso.

Sr. Ministro, estou de acordo consigo que é importantíssimo que haja um grande diálogo entre a administração local e a administração central para se resolverem os problemas. Eu até penso que não há outra maneira de os resolver. O que é importante é que se estabeleçam os melhores canais para que isso se concretize, e os ministros não estarem melindrados porque não são convidados para esta ou aquela acção.

O Orador: — Sr. Deputado, não venha com a história dos ministros. E evidente que há um sistema de coordenação. Mas, que diabo, Sr. Deputado, eu até sou ali de Almada, até moro próximo de VV. Ex.u! Nem sequer a título informal, quando se toma um café, as coisas aparecem! Os jovens não precisam de formalismos para resolverem os seus problemas.

O Sr. Presidente: — Como não há mais pedidos de intervenção, terminamos hoje por aqui.

Agradeço a presença do Sr. Ministro e dos Srs. Secretários de Estado.

A sessão sobre o debate do orçamento do Ministério da Juventude está terminada. Teremos uma nova sessão, salvo erro, na próxima segunda-feira com o Ministério da Saúde.

Está encerrada a reunião. Eram 22 horas.

DIÁRIO

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