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2 DE JULHO DE 1994

158-(93)

A razão da baixa da média por assalto em 1993 resulta eventualmente dos motivos apresentados na explicação do gráfico anterior.

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Nos três anos em que se verificaram assaltos a T. V., 1990, 1991 e 1993, consumaram-se, respectivamente, nove, nove e sete assaltos.

A diferença de dois assaltos não explica a queda de 31 000 contos.

Em 1993, dos sete assaltos, cinco foram cometidos por dois indivíduos e os restantes por três. Tecnicamente, um assalto a T. V. exige um maior esforço e investimento na recolha da informação, por parte dos assaltantes. Isso nem sempre é conseguido em grupos pequenos e mal estruturados, razão pela qual se poderá encontrar explicação para aquele facto.

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Deixamos dito para este gráfico as mesmas razões com que fundamentamos a baixa dos montantes roubados a T. V. em 1993.

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Nos três anos em que se verificaram assaltos aos CTT, 1990, 1991 e 1993, consumaram-se, respectivamente, dois, três e seis assaltos.

O baixo número de assaltos ocorridos poderá ter como causa a ideia de que os Correios não são sinónimo de dinheiro e o número elevado de público que frequenta as estações durante todo o período de funcionamento, motivo pelo qual estes assaltos são praticados por um ou dois indivíduos e os montantes roubados baixos.

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Deixamos dito para estre gráfico as mesmas razões com que fundamentámos a baixa dos montantes roubados aos CTT em 1993, muito embora tenha existido em 1990 um caso especial, que, como tal, não tem influência nesta análise.

Conclusão

Assim, podemos concluir que no ano de 1993, no que diz respeito aos crimes em análise, conseguiu-se inverter a tendência de subida que se verificava, em grande parte ao que se julga, pelo desmantelamento de sete grupos organizados e que eram constituídos por mais de cinco dezenas de elementos.

Mais significativa foi a descida do montante roubado em assaltos a bancos de 202 000 contos no ano transacto para 40 000 neste ano.

De assinalar ainda o reduzido número de assaltantes em actividade, pois que se tem verificado uma tendência predominante para grupos de dois indivíduos ou mesmo solitários.

Quanto a esta nova realidade, se, por um lado, se torna menos alarmante em termos sociais, não deixaremos de assinalar, por outro lado, a maior dificuldade que colocam às autoridades quanto à sua investigação.

Na verdade, as suas motivações são talvez diferentes (droga, resolução de problemas imediatos de ordem social, etc), a sua inconstância de actuação, a menor frequência do meio criminal e relacionamento com outros delinquentes, dificultando a actuação policial,