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0004 | II Série C - Número 036 | 07 de Janeiro de 2006

 

A representante da Suécia referiu-se à cultura de violência em que vivemos, defendendo uma educação para a solução pacífica dos conflitos. Falou da falta de acordo para a proibição das pequenas e das grandes armas.
O Vice-Presidente da Assembleia Nacional francesa vincou que a colaboração entre países é indispensável para o equilíbrio da segurança com os direitos individuais.
O membro da Câmara dos Representantes belga chamou a atenção para o apoio e financiamento dos próprios terroristas, defendendo uma prevenção a este nível.

O membro da Comissão dos Negócios Estrangeiros dos Comuns, do Partido Conservador, fez o ponto do debate, referindo o equilíbrio entre os interesses económicos e os princípios morais.
Citou a Bélgica e a França quanto à troca de informações entre países.
Informou que a Comissão dos Negócios Estrangeiros dos Comuns tem um site na internet, com informações sobre reuniões com membros do Governo.
Referiu-se à intervenção dinamarquesa e às dificuldades em evitar o recrutamento de jovens nos países europeus, e à intervenção turca e ao problema do financiamento do terrorismo.
Salientou a dificuldade da colaboração entre sistemas de informação e o problema das fontes de informação.
Concordou com a intervenção do Parlamento Europeu, quanto à rejeição do terrorismo pelas Comunidades islâmicas no Reino Unido.
Referiu-se à intervenção da Irlanda e à importância da ONU na condenação do terrorismo.
Concordou com a intervenção da Suécia sobre a necessidade de chegar a acordo sobre a exclusão de armas químicas e biológicas.
Por fim, agradeceu a todos.

A reunião foi interrompida para um almoço na sala Churchill do Palácio de Westminster, precedido de uma fotografia de grupo com todos os representantes parlamentares presentes.

Retomados os trabalhos às 14h00, o Presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Comuns apresentou a Comissária Europeia para as relações externas, Benita Ferrero-Waldner.

A Comissária Europeia falou do alargamento e dos próximos alargamentos, e das consequências nas fronteiras da União Europeia:
- Bielorússia e Ucrânia;
- Moldova, Rússia, Sérvia, Montenegro e Macedónia;
- Países do Cáucaso - Geórgia, Arménia e Azerbeijão, e Síria;
- Países mediterrânicos: Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egipto, Palestina, Israel e Líbano.

Defendeu que a União Europeia esteja aberta aos seus vizinhos e que as fronteiras não constituam barreiras contra os vizinhos, com quem devem ser estabelecidos laços de interesses e relações profícuas.
Apresentou, extensamente, a Política Europeia de Vizinhança.
Defendeu uma duplicação orçamental, que, ainda assim, será insuficiente para os vários programas e acções de cooperação em funcionamento.

Neste momento, passou-se a um período de perguntas, respondidas pela Comissária Europeia para a Europa.

Perguntas:
§ Da representante letã, que repetiu a pergunta da manhã sobre as fronteiras com a Rússia, relações bilaterais ou comuns à União Europeia;
§ Do representante da Bulgária, que relatou a evolução da opinião pública, que pode vir a ser favorável à Geórgia, Arménia e Azerbeijão. Falou do caso das enfermeiras búlgaras presas na Líbia;
§ Do representante do Senado belga sobre a compatibilização do Processo de Barcelona com a Política Europeia de Vizinhança.

Respostas:
§ Rússia: a solução é ter um plano comum de acção, e falta uma Política de Segurança Comum;
§ Falou da acção fronteiriça entre a Moldova e a Ucrânia, e do caso da Líbia;
§ Explicou o bom funcionamento do Processo de Barcelona, mas previu que a Política Europeia de Vizinhança funcione numa base bilateral.

Perguntas:
§ Da representante da Finlândia, que defendeu a importância da Dimensão Nórdica da Política Externa da União Europeia; criticou aspectos importantes em resultados em falta nas relações da União Europeia com os países vizinhos;