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19 | II Série C - Número: 023 | 20 de Janeiro de 2007


Anexo 2: Lista de participantes. (a)

Palácio de São Bento, 31 de Outubro de 2006.
O Deputado Relator, José Lello.

(a) A documentação encontra-se disponível, para consulta, nos serviços de apoio.

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Relatório elaborado pelos Deputados Rui Gomes da Silva, do PSD, e José Lello, do PS, relativo à reunião da Assembleia Parlamentar da NATO, Parlamentary Transatlantic Fórum, que teve lugar de 11 a 13 de Dezembro. em Washington

1 — Discurso de boas-vindas proferido pela Tenente-General Francês C. Wilson, Presidente da Universidade Nacional de Defesa; 2 — Introdução do debate feita pelo Secretário-Geral da AP NATO, Simon Luns, e pelo Presidente do Conselho do Atlântico dos Estados Unidos, Fred Kempe; 3 — A situação no Afeganistão/painel moderado pelo Embaixador Robert B. Oakley, do Instituto Nacional de Estudos Estratégicos:

3.1 — Leo Michel — se a operação no Afeganistão vier a correr muito mal, isso irá ter um impacto político indubitável no pensamento estratégico americano, o que determinará profundas implicações no futuro da aliança; 3.2 — Prof AI Jalali — os EUA não foram para o Afeganistão para construir um Estado mas, sim, para destruir a Alqaeda. Isso teve custos para o actual objectivo de erigir um Estado de direito. Levou três anos a que o programa político estivesse pronto e isso minou a confiança dos afegãos. A guerra ao terrorismo foi a prioridade, não a elaboração dum programa político que estruturasse a organização do Estado, criasse mecanismos de carácter económico e suscitasse um sentimento de segurança e de esperança entre o povo afegão. Assim, revela-se muito difícil erradicar o cultivo da papoila e lutar contra a droga e o seu tráfico. 92% do ópio vem do Afeganistão, um problema global que precisa duma cooperação também global; 3.3 — Teresita Schaffer — o Afeganistão é um dos países mais pobres do mundo, que nunca teve um poder centralizado, está em guerra há duas décadas e que, durante a invasão soviética, recebeu muitos guerrilheiros islâmicos que lá implantaram uma cultura de que os taliban são hoje o expoente. A reconstrução do Afeganistão está em crise e a luta contra o narcotráfico não parece exequível quando, para fazer face a tal desafio, só o governo afegão possui cinco agências. Um desaire da NATO no Afeganistão será devastador para a aliança.

4 — Sessão extraordinária com a presença da Speaker da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi, apresentada por Jonh Tanner, membro da delegação do Congresso Americano à AP NATO.
Nancy Pelosi — segurança, energia, aquecimento global e a questão das alterações climáticas serão os temas prioritários da sua presidência parlamentar.
5 — Os desafios globais: a NATO depois de Riga, painel moderado pelo Deputado português José Lello.
Embaixador Nicholas Burns — Subsecretário para os Assuntos Políticos no Departamento de Estado.
As relações entre os Estados Unidos e a União Europeia entre 2002 e 2004 atravessaram a maior crise em muitas décadas. Entretanto, reconstruiu-se a maioria das pontes de diálogo e de cooperação que são importantes nas relações transatlânticas. Casos do consenso estratégico no reforço da NATO, do acordo em torno das sanções ao Irão, sobre o Darfur e o Afeganistão, que constitui a primeira missão de combate convencional da NATO desde 1949.
No verão, quando os canadianos, holandeses e britânicos deram luta aos talibans, repelindo-os e derrotando-os, o comandante aliado pediu reforços às forças da NATO disponíveis, francesas, alemãs, espanholas, italianas etc. Todavia, estas remeteram-se aos seus caveats, as suas derrogações específicas, e recusaram-se a ir para o sul onde eram precisos para pressionar o inimigo.
Os EUA apoiam a entrada da Croácia na NATO para 2008.
6 — Richard Lawless, Subsecretário de Defesa Adjunto: a China está a tentar promover associações estratégicas no sudeste asiático, com exclusão dos EUA. A crise da Coreia do Norte (lançamento de mísseis balísticos e testes nucleares) contribuiu para o reforço da cooperação operacional com o Japão. As relações estratégicas e comerciais entre os EUA e a Coreia continuam estáveis. No entanto, procedeu-se à redução da presença militar, ao mesmo tempo que subia de tom a discordância com as autoridades sul-coreanas sobre o tratamento a dar à Coreia do Norte.
7 — Dr. Philip Saunders: a lógica económica aponta para uma lógica global. Contudo, na China, mais do que a lógica económica, é a lógica ideológica que precede. Nenhum outro Estado estará atraído para seguir o modelo ideológico chinês que não é muito atractivo. O poder da China advém-Ihe, sobretudo, de ser um grande mercado e de não haver grande perigo de divisão em dois blocos económico e ideológico.