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28 DE JULHO DE 2020

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demonstrando a significativa evolução nesta área, quando se compara com os 49,5% observados em 2010 ou

com os 10% de 2000, por exemplo.»

«O SNS tem registado uma crescente procura de cuidados hospitalares ao nível das consultas externas,

que no total cresceram 0,9% em 2018, quando comparado com 2017, atingindo-se assim neste último ano o

valor mais elevado de sempre de consultas externas realizadas nos hospitais do SNS (12,187 milhões de

consultas externas).»

No que toca à evolução das consultas externas no período 2010-2018, por especialidade, e considerando

aquelas que em 2018 integravam o grupo de especialidades com mais atividade, verifica-se um acréscimo de

produção nesse ano.

«Como se tinha verificado em 2017 (e em 2016), o aumento é mais relevante nas especialidades que

habitualmente têm mais procura e em relação às quais existe mais pressão no sentido de garantir a todos os

utentes do SNS uma resposta adequada e em tempo útil, das quais se destacam a pediatria (+3,0%), a

medicina interna (+2,3%), a oncologia (+2,3%) e a ortopedia (+0,7%).

Salienta-se ainda o forte crescimento de atividade que se registou na hematologia clínica (+3,2%), na

ginecologia (+3,1%), na neurologia (+2,7%) e na cardiologia (+2,3%) em 2018, quando comparado com o ano

anterior.»

De ressalvar, «pela sua importância crescente em termos de necessidades em saúde, que em 2018

realizou-se o número mais elevado de sempre de consultas externas na área da oncologia (504.874),

ultrapassando-se pela primeira vez as 500 mil consultas de oncologia efetuadas no SNS, um crescimento de

2,3% em relação a 2017 e de 29,1% em relação a 2010.»

Ainda no que diz respeito às primeiras consultas de especialidade hospitalar solicitadas pelos cuidados de

saúde primários através do sistema Consulta a Tempo e Horas (CTH), integrado no SIGA, constata-se que,

em 2018, foram efetuados 1.775.618 novos pedidos de primeira consulta hospitalar, representando um

aumento de 0,1% em relação a 2017 e que foram realizadas 1.310.165 consultas referenciadas pelo médico

de família através do CTH, tendo representado um aumento de 0,4% face ao ano anterior (+4.700 consultas).

Já em relação ao CTH, constatou-se que, em 2018, cerca de 71% das consultas realizadas ocorreram

dentro do tempo recomendado para o nível de prioridade atribuído ao pedido em sede da triagem hospitalar

(valor semelhante ao de 2016 e ao de 2017) e que a mediana do tempo até à realização da primeira consulta

foi de 81 dias, representando assim uma redução mediana de quase 6 dias em relação aos resultados de

2017.

A este respeito cumpre notar que a percentagem de consultas realizadas dentro do tempo recomendado

nas entidades convencionadas, mas não pertencentes ao SNS, foi mais elevada, atingindo os 88%, como o

gráfico infra indica:

Em matéria de cirurgias, o Relatório informa que, em 2018, «registou-se também um crescimento total da

atividade cirúrgica realizada no SNS, tendo sido operados 594.978 utentes em 2018 (+1,0% do que em 2017),