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22 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008

É UMA INSTITUIÇÃO COM UMA MISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO — no sentido mais nobre da expressão.
SÃO ASPECTOS ESSENCIAIS DA SUA ACTUAÇÃO A ‗CONFIDENCE BUILDING‘ / O ACRÇSCIMO DO CAPITAL SOCIAL NESTAS SOCIEDADES, A DISSEMINAÇÃO DE VALORES DE INTEGRIDADE E CONDUTA ÉTICA, O CONSELHO ESTRATÇGICO, A TRANSFERÊNCIA DE ‗KNOW-HOW‘, A CRIAÇÃO DE PONTES DE MENTALIDADES E CULTURAS ENTRE POVOS.
O POSICIONAMENTO INTERNACIONAL, A SUSTENTABILIDADE, A ‗ACCOUNTABILITY‘ / PRESTAÇÃO DE CONTAS, A ‗CORPORATE SOCIAL RESPONSIBILITY‘ / RESPONSABILIDADE SOCIAL, A ÉTICA NOS NEGÓCIOS E COMPORTAMENTOS, A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES… SÃO TUDO VALORES QUE O BERD PODE E DEVE AJUDAR A PROPAGAR NESTES PAÍSES.
A ACÇÃO DO BERD PROVA QUE ―O PROGRESSO Ç TRANSFERÍVEL‖ (―le progrés est transferable‖, como disse em Kiev o Presidente Lemierre).
Ç UM ‗PARCEIRO FOCAL‘ — como eu tive oportunidade de constatar durante o meeting anual e fórum empresarial de Kiev, em 2008. A PRESENÇA DO BANCO EM PAÍSES E PROJECTOS CREDIBILIZA AS OPERAÇÕES E POTENCIA O APARECIMENTO DE PARCEIROS INTERNACIONAIS. HÁ UM EFEITO MULTIPLICADOR MUITO INTERESSANTE.
O BERD É MUITO EFICAZ ACTUANDO EM PARTENARIADO.
Em tempos de GLOBALIZAÇÃO e de CRISE INTERNACIONAL NOS MERCADOS FINANCEIROS E DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAL NOS MERCADOS DA ENERGIA E DAS MATÉRIAS-PRIMAS, a acção do BERD nestes países de transição e o diálogo com o CdE revelam-se de importância acrescida.
Também como Relator entendo dever propor à APCE que saúde a decisão do Board de Governadores do BERD de reinvestir 80% dos seus resultados de 2007 — lucros de quase 2 mM € — visando os países mais pobres e carenciados aumentando assim o risco das operações do Banco mas também o valor acrescentado das suas operações.
O BERD coopera com outras instituições dedicadas ao desenvolvimento. São prosseguidos projectos comuns com o Banco Mundial, o BEI, a FAO e outros entre os quais o Banco de Desenvolvimento do CdE. No próximo relatório a APCE deverá analisar com mais detalhe se as sinergias e complementaridades necessárias são respeitadas e estimuladas ou se pelo contrário existem duplicações e lacunas na actuação do BERD e das outras instituições.
Como Relator apreciei muito positivamente algumas das orientações estratégicas do BERD, a saber:

PRIMEIRO: a prioridade atribuída à diversificação, eficiência, conservação e racionalização energética; – em particular na eficiência energética reside um campo notável de desenvolvimento — de lembrar, a título de exemplo, que a Ucrânia consome por unidade de PIB mais 22 vezes do que a Alemanha! – este caminho deve ser prosseguido persistentemente e inclui, evidentemente, o esforço destes países para acompanhar as tendências na UE para acrescer fortemente os investimentos em energias renováveis.
SEGUNDO: os meios instrumentais mobilizados para o apoio a PME e ao empreendedorismo; – as operações de pequena escala do BERD aumentaram 32%, em 2007, e aparece reforçada para 2008 a chamada estratégia TAM/BAS — ―TurnAround Management and Business Advisory Services‖) que inclui acções no âmbito de FORMAÇÃO.

No próximo Relatório a APCE deve aprofundar a sua análise política sobre os apoios do BERD ao CAPITAL HUMANO destes países incluindo infra-estruturas de educação e os sucessos ou insucessos no combate ao ‗brain-drain’

TERCEIRO: louváveis e positivas são as ‗boas práticas‘ do BERD no que concerne à AVALIAÇÃO e à ANTI-CORRUPÇÃO e INTEGRIDADE.