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23 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008
Os projectos financiados pelo BERD são avaliados por um grupo próprio à luz do mandato do Banco e dos objectivos do projecto. Tal exercício inclui uma avaliação da ―accountability‖, da transparência e independência.
Os trabalhos de avaliação incluem o ‗impacto da transição, o desempenho ambiental, a ‗adicionalidade‘, o desempenho financeiro… Têm sido reforçados os mecanismos do BERD para o combate a práticas de corrupção, fraude e coerção ou condutas irregulares e práticas colusivas.
É uma evolução da maior importância dados os elevados riscos insertos em períodos de transição bem expressos no ―Transparency International Corruption Perceptions Índex‖, de 2007 — em que de 179 países considerados estes países tendem a surgir, como regra, nos lugares superiores ao ranking 100.
O Banco dedica consideração particular às pessoas ou entidades politicamente expostas e aos clientes e sectores de alto risco.
São práticas que devem ser saudadas porque:  cruzam e reforçam as linhas políticas orientadoras do CdE e das suas instituições em particular do GRECO  são essenciais para o progresso, o desenvolvimento, o bem-estar e a democracia  protegem o BERD e a Comunidade Internacional de riscos de reputação Entendo como Relator dever ainda sublinhar: os inputs do BERD para a economia russa em particular na modernização e diversificação das suas estruturas económicas, das melhorias nos seus sistemas regulatórios e na abertura aos investimentos externos a afectação de uma verba a fundo perdido de 135 M€ á estabilização e segurança da unidade nuclear de Chernobyl ao diálogo político permanente exigente conducente à aceleração das reformas em países como a Bielorússia ou os da Ásia Central estes últimos países ganhariam muito — e o BERD pode e deve estimular esse caminho — no reforço de uma COOPERAÇÃO mais pragmática e efectiva (o que é também verdade para os países do Cáucaso do Sul e dos Balcãs).

Finalmente, deve a APCE acompanhar nos próximos tempos a evolução do BERD sequência da decisão de aceitar a Turquia como país de operação. É um passo estratégico que não pode deixar de ter consequências a médio e a longo prazos.

DUAS PREOCUPAÇÕES:

 O ―Alargamento‖ á Turquia deve ser acomodado sem prejuízo do envolvimento do BERD nos países menos desenvolvidos da Região  O BERD não deve perder de vista o seu mandato.

Vossa Excelência, Presidente Jean Lemierre, já não acompanhará no activo estes desenvolvimentos — que são um dos resultados da sua acção à frente do Banco nos últimos 8 anos. O Banco cresceu, consolidouse e procura agora reforçar-se através de desenvolvimentos estratégicos, entre os quais este. É um sinal de que valeu a pena o seu trabalho e dedicação à causa da Europa e do Mundo, da Democracia e do Desenvolvimento.
Disse.

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