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7 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008

pequenas e médias empresas, ou da eficiência energética ligada às preocupações ambientais, para lá, é claro, do apoio a projectos de grande dimensão.
Particularmente no que respeita ao sector energético, gostaria de saudar as opções do BERD de apoio a projectos no sentido da eficiência energética, das energias renováveis, da qualidade dos serviços energéticos prestados, e do estabelecimento de mercados concorrenciais de energia.
É de saudar o lançamento da Iniciativa de Energia Sustentável, utilizando 1,5 biliões de Euros em fundos próprios do BERD.
Senhor Presidente, Senhores Deputados, Estão à vista as consequências ambientais desastrosas para o planeta, de um modelo energético baseado na utilização intensiva de combustíveis fósseis, designadamente do petróleo.
Diríamos mesmo que os últimos anos demonstraram, pelas acções terroristas, e por Estados produtores desse tipo de recursos energéticos, e que, na prática fazem terrorismo energético, a necessidade geoestratégica de uma inversão total nas nossas opções energéticas, a par das preocupações ambientais.
Há que antecipar ao máximo, ou reduzir ao máximo, a dependência dos combustíveis fósseis.
Daí a importância da acção do BERD neste campo. Hoje na Rússia, como na Polónia, na Bulgária ou na Ucrânia, na Roménia ou no Azerbeijão. O BERD ficará para sempre ligado à solução do célebre Reactor 4, de Chernobyl.
Ç verdade que o Protocolo de Quito criou a figura dos ―crçditos de emissões de gases poluentes com efeito de estufa‖.
E o BERD tem-se revelado precursor na negociação deste tipo de créditos, assim obtendo financiamentos adicionais para os projectos redutores de emissões poluentes, ou com eficiência energética, ou com recurso a energias renováveis.
O Fundo de Carbono negociado com o governo holandês é disso um exemplo.
Mas gostaríamos que o BERD não fizesse deste tipo de negociações um fim último. A longo prazo, não faz sentido reduzir as emissões poluentes em certos países, para as autorizar noutros países, ainda que paguem para isso.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, A apreciação global da acção do BERD não pode deixar de ser considerada muito positiva.
Claro que, quando se apela ao alargamento da intervenção do BERD a outras áreas geográficas, como a Sibéria, ou outros sectores, como o turismo sustentável e ambiental, são necessários mais fundos, por parte dos países doadores.
É nesse peditório, que ponho a minha assinatura!»

Sessão Plenária de 28 de Junho de 2006: 2.4 Parlamentos Unidos no Combate à Violência Doméstica sobre as Mulheres (Doc. 10934) Deputado Mendes Bota (PSD) ENTRE MARIDO E MULHER, POR VEZES, DEVE METER-SE A COLHER

«Feita de tradição e preconceito, existe uma dupla reacção muito machista, muito patriarcal, quando se levanta a questão da violência doméstica contra as mulheres.
E a primeira, consiste em contrapor a existência de uma violência doméstica que tem como vítima o cônjuge masculino do casal. É verdade, também existe, merece igualmente a nossa atenção, mas tem uma dimensão tão reduzida, que a mulher é, sem dúvida, a vítima privilegiada na esmagadora maioria dos casos de violência doméstica.
A segunda reacção típica socorre-se de um velho ditado muito corrente no meu país, que diz: ―Entre marido e mulher, não metas a colher‖.
Em matéria de violência doméstica, é totalmente errado este pensamento, pois nessas situações, é nosso dever de cidadãos, entre marido e mulher, meter sempre a colher! Consultar Diário Original