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16 DE MAIO DE 2015

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A fim de reforçar as capacidades institucionais e profissionais da administração pública, o Kosovo criou um

programa para jovens profissionais. Com uma forte incidência nas necessidades inerentes à integração

europeia, este programa concede bolsas de estudo aos melhores estudantes para lhes permitir frequentar um

programa de mestrado especial no Kosovo, juntamente com a oportunidade de estudar na UE. Cerca de 80 %

dos diplomados foram recrutados pelas autoridades do Kosovo. Tal beneficia não só o Ministério da Integração

Europeia, mas também os ministérios setoriais e as instituições que serão responsáveis pela execução das

obrigações que lhes incumbem por força do futuro AEA.

b) Governação económica e competitividade

A Comissão está a reforçar o seu apoio para melhorar a governação económica e a competitividade nos

países do alargamento. Este aspeto é fundamental para dar resposta às preocupações dos cidadãos numa

conjuntura económica que continua a ser difícil, com uma taxa elevada de desemprego e um baixo nível de

investimento. Esta nova abordagem é particularmente importante em relação aos países dos Balcãs

Ocidentais, uma vez que nenhum deles é considerado uma economia de mercado viável. Basear-se-á na

experiência adquirida pelos Estados-Membros da UE no quadro do Semestre Europeu. Haverá uma maior

ênfase nas reformas estruturais que são setoriais por natureza. Os países do alargamento serão convidados a

apresentar programas nacionais de reforma económica. Por seu lado, a UE irá fornecer mais orientações no

que se refere a prioridades de reforma e um financiamento do IPA melhor orientado. Melhorar a governação

económica nos países do alargamento é também importante para manter o apoio ao alargamento na União

Europeia.

Todos os países dos Balcãs Ocidentais enfrentam grandes desafios económicos estruturais, com elevadas

taxas de desemprego e baixos níveis de investimento estrangeiro. Subsistem importantes desafios em todos

os países do alargamento em termos de reformas económicas, competitividade, criação de emprego e

consolidação orçamental. As deficiências que afetam o Estado de direito e a gestão das finanças públicas

agravam o risco de corrupção, o que tem um impacto negativo no clima de investimento. Até à data, nenhum

dos países elaborou um programa nacional de reformas abrangente e convincente.

Situação macroeconómica nos países do alargamento

 Há um cenário misto em termos de evolução socioeconómica nos países do alargamento. Todos os

países do alargamento têm mantido em grande medida uma estabilidade macroeconómica global, tendo no

entanto aumentado de forma significativa os riscos a nível orçamental em alguns deles. Prossegue uma

modesta recuperação. As previsões mais recentes da Comissão indicam que os países candidatos dos Balcãs

Ocidentais devem registar um crescimento de 1,6 % em média em 2014. A recuperação não se traduziu em

mais emprego. O desemprego continua elevado, em especial entre os jovens, situando-se atualmente em

média em 21 % nos Balcãs Ocidentais, mas muito mais elevado na Bósnia-Herzegovina, na antiga República

jugoslava da Macedónia e no Kosovo. Os níveis de pobreza mantêm-se persistentemente elevados.

 A UE é o principal parceiro comercial dos países dos Balcãs Ocidentais, que recebem cerca de 60 %

das exportações da região. A UE também é, de longe, a principal fonte de investimentos diretos estrangeiros.

 Em 2013, a Turquia registou um crescimento de 4 %, situando-se as estimativas de crescimento para

2014 em 2,6 %. A lira turca enfraqueceu e o défice da balança corrente aumentou para quase 8 % do PIB em

2013. O desempenho económico recente da Turquia ilustra tanto o elevado potencial como a persistência de

desequilíbrios da sua economia. A UE continua a ser o principal parceiro comercial da Turquia, sendo

destinatária de mais de 40 % das suas exportações. A Turquia passou a ser uma base de investimento para

as empresas europeias, integrando-se cada vez mais na cadeia de produção e de fornecimento da UE. Cerca

de 70 % do investimento direto estrangeiro realizado na Turquia provém da UE.