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20 DE JUNHO DE 2015

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aquecimento global. Para as PME na UE os desafios e as oportunidades em energia e indústria devem ser

ambiciosos e neste quadro os Deputados nacionais e os do Parlamento Europeu desempenham um

importante papel, no âmbito da feitura de boa legislação em linguagem que possa ser entendida pelos

cidadãos.

Petr Hlobil pronunciou-se sobre a coligação de ONG’ssediadas em vários países europeus, contando com

mais de 20 milhões de associados.A união da energia devia trazer bem-estar aos cidadãos europeus,

cabendo aos políticos garantir as fontes de energia de que dispõem. Sobre eficiência energética a Green 10

tinha apresentado uma proposta, como contribuição. Nos últimos 3 anos tinha havido mudanças quando se se

referia a este tema da eficiência energética. A energia solar implica uma diminuição dos preços, citando que a

AXA tinha decidido diversificar os investimentos para combustíveis fósseis.

Seguiu-se o período do debate, no qual interveio, por Portugal, o Senhor Deputado Carlos São Martinho

(PSD), que começou por saudar a Presidência letã, ao constatar que tinha sido no decurso do seu mandato

que a união da energia parecia ter entrado definitivamente na primeira linha das prioridades europeias.

Portugal, não sendo um país produtor de petróleo e consciente que tinha que percorrer um caminho de deter

alguma independência energética, tinha investido fortemente na construção de infraestruturas de energias

renováveis, aproveitando os seus recursos endógenos como o sol, o vento e a água. Dado o seu

posicionamento geoestratégico procurou ser porta de entrada para a Europa do gás natural, nomeadamente

oriundo do norte de África, podendo ser uma alternativa ao fornecimento de gás à Europa central, provindo de

leste. Os sucessivos adiamentos das interconexões com a Europa central, via Espanha e Pirenéus —

transformando Portugal e a Península Ibérica numa ilha energética, contribuíram para a pesada fatura sobre

os consumidores e empresas portuguesas. Os empresários portugueses são unânimes quando respondem

que são eles que suportam o custo da energia, constituindo este um dos principais fatores que condicionam a

competitividade. Assim, as interconexões previstas com a Europa são prioritárias e urgentes, tal como a

cooperação regional prevista, quer a leste, quer nos países periféricos. Esperava que a iniciativa do

investimento do Presidente Juncker pudesse rapidamente servir esse objetivo, não sofrendo mais atrasos,

uma vez que só desta maneira, os consumidores e empresas beneficiariam dos investimentos já realizados e

se evitariam outros investimentos e os objetivos da descarbonização da energia e de uma economia mais

amiga do ambiente se tornariam possíveis.

Em resposta às questões apresentadas,Maroš Šefčovic agrupou-as de acordo com a liderança política; a

cooperação regional e financiamento; e a eficiência energética. No primeiro conjunto referiu-se à necessidade

de estabilidade legislativa, potenciando a interação para trabalhar mais de perto com os Parlamentos

nacionais. No segundo caso, referiu-se à intervenção do Senhor Deputado Carlos São Martinho e à ligação da

Península Ibérica ao resto da Europa. Também se referiu à plataforma no Mediterrâneo e aos novos campos

de exploração de gás. Sobre a eficiência energética mencionou a COP 21 e como as novas energias podiam

afetar a Europa, tendo mesmo sido aqui verificado que tinha sido a única a diminuir as emissões. Era

necessário preparar os estudantes, através de visitas a academias sobre energia, uma vez que seria o

emprego do futuro. Pronunciou-se ainda sobre a segurança dos abastecimentos e o mercado interno,

convencendo os Governos de que os reguladores deviam envolver-se mais; a criação de economias de escala

e a cooperação inter-regional; o fornecimento de gás e a diplomacia a ele subjacente com vista à segurança; a

necessidade de renovação do sistema de trânsito da Ucrânia; a Rússia embora tendo um papel importante, a

Europa devia diversificar as importações, sem que se pretendesse atacar ninguém; deveria ser consolidada a

ligação com os países do Mediterrâneo e de África.

Jerzy Buzek centrou-se na necessidade de ter energia mais barata; interconectores entre os Estados-

Membros em termos de infraestruturas; a aplicação de regras a todos os Estados-Membros;de ter incentivos

para as energias renováveis; em relação às compras coletivas, em setembro iria ao Congresso americano

para abrir o mercado europeu; o envolvimento dos países vizinhos nas rotas da energia com vista à segurança

na UE.

Por último, Petr Hlobil incidiu a sua atenção no contexto da eficiência energética, citando que na República

Checa existe um programa para núcleos familiares. Salientou que os investimentos públicos não estavam a

gerar alavancagem.