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II SÉRIE-D — NÚMERO 28

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garantir o financiamento de novas políticas como migração e segurança, enquanto é mantido o foco na coesão

e solidariedade entre os Estados-Membros.

Outras intervenções no debate focaram questões relativas à necessidade de uma união fiscal, a ameaça das

migrações internas ao progresso económico, social e político, a luta pela competitividade e a necessidade de

coesão e de uma Europa mais inclusiva. Referiram-se ainda as questões relativas à dificuldade de decisões

tomadas por unanimidade, o investimento em segurança e estabilidade, avaliação do novo Quadro Financeiro

Plurianual, a importância da cultura e o respeito pelo Estado de direito.

Dia 2 de abril___________________________________________________________________________

Sessão IV:Vizinhança Europeia: Balcãs, Parceria Oriental/relações Euro-Atlânticas

Iurie Leancă, Vice Primeiro-Ministro para a Integração Europeia da República da Moldávia, ex-Primeiro

Ministro da Moldávia, iniciou a sua intervenção com uma referência ao futuro da Parceria Oriental e à

consolidação dos acordos de associação com a UE. Mencionou os 20 objetivos saídos da última Cimeira da

Parceria Oriental, deixando claro que as reformas são importantes mas não parece possível mostrar aos

cidadãos como será o futuro, qual é a solução para os problemas que surgem e quando serão as reformas

suficientes. Definiu como tarefa mais importante a reflexão sobre qual o futuro da relação entre os países da

Parceria Oriental e a UE. Aludiu aos seus três objetivos principais: ajudar estes países a atingir o Estado de

direito, combater a corrupção, ajudá-los a encontrar uma forma de desenvolver a sua economia e diminuir as

diferenças entre as economias dos países vizinhos. Apesar das reformas já efetuadas nestes Estados, referiu

que havia ainda um sentimento de confusão, não se vislumbrando evolução na aproximação à UE e

consideração como Estados candidatos.

Tamar Khulordava, Presidente da Comissão de Integração Europeia do Parlamento da Geórgia, começou

por endereçar duas questões: porque é que a Europa é tão boa, tão grande? E porque mantem a paz, a coesão

e solidariedade? Respondeu de seguida que a Europa é grande porque tem força, consegue inspirar e continuar

atrativa, destacando o entusiasmo fora da UE, servindo de modelo à importação de fora da União para o seu

interior. Concluiu com a necessidade de manter o otimismo e crença no futuro. Frisou também que as aspirações

de países que se querem tornar membros continuam a existir, mas que estes já não têm perspetivas de se tornar

membros, deixando expresso que se quer uma Europa que continue a liderar, a inspirar e que resolva os

problemas e desafios.

Pete Sessions, Representante republicano do 32.º distrito congressional do Texas da Câmara dos

Representantes dos EUA, interveio referindo a necessidade de fazer amigos com sucesso, não tendo a certeza

se o objetivo da UE é possível. Mencionou que os países, de uma forma individual estão a fugir, por isso são

necessários objetivos para chegar ao poder global, com uma responsabilidade de proteção acrescida e de

estabilidade. Demonstrou as preocupações dos EUA com o respeito pelo Estado de direito e a preocupação

com a China e o crescimento do seu poder global.

Kristian Vigenin, Presidente da Comissão de Assuntos Europeus e Supervisão de Fundos Europeus e ex-

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Bulgária, referiu-se à ligação entre os fundos de coesão e o instrumento

de pré-adesão, frisando que os passos práticos estão a ser engolidos por declarações políticas, tendo sido

adotada na Presidência búlgara uma declaração sobre o tema e tendo sido realizada uma conferência sobre os

Balcãs ocidentais. Destacou também a agenda das prioridades de Sófia, na qual foram acordados os passos

para melhorar a conectividade da União a esta região. Sobre a Parceria oriental, sustentou que esta se tornou

mais clara, que os países estão mais próximos da UE e que estes Estados devem ter a oportunidade de se

juntar a UE. Os 20 objetivos pra 2020 devem ser avaliados na próxima Cimeira da Parceria oriental, devendo

ser analisados os seus resultados, sendo um projeto com dois lados e ambos requerem preparação.

O debate que se seguiu incidiu essencialmente sobre a necessidade da UE promover a democracia e o

Estado de direito e quais os seus objetivos até 2027, que medidas vai tomar, esperando-se que a Cimeira de

Sibiu apresente respostas. Vários intervenientes de Estados candidatos destacaram as suas reformas, a

necessidade de maior cooperação e as vantagens que a UE representa, como seja a paz e estabilidade.