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28 DE FEVEREIRO DE 2024

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desigualdades também intensificaram a pobreza extrema.

Neste contexto, a Assembleia recordou a necessidade urgente de políticas que combatam as desigualdades

sociais nos domínios do emprego dos jovens, da educação, da saúde pública, da formação e de pensões

adequadas, de modo a não deixar ninguém para trás, tendo simultaneamente em conta os desafios fiscais e

económicos. Apelou ainda à OCDE para que intensifique o seu trabalho nestes domínios.

De acordo com os membros da Assembleia alargada, é essencial que a comunidade dos países membros

da OCDE e dos países candidatos à adesão continue empenhada em valores partilhados, bem como no

multilateralismo e na unidade para enfrentar os desafios globais e desenvolver parcerias.

O Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann, dirigiu-se à Assembleia durante o debate e afirmou que «A

globalização e a nossa ordem mundial assente em regras estão sujeitas a uma pressão significativa. Esta

pressão exige mais cooperação, não menos. E os desafios mais prementes que enfrentamos atualmente são

desafios partilhados que exigem soluções partilhadas». Acrescentou ainda «Esperamos poder continuar a

trabalhar em conjunto para promover a resiliência económica, apoiar a liberdade e a democracia, os direitos

humanos e o Estado de direito, reforçar a boa governação e estimular as competências e o emprego, assegurar

uma cooperação internacional eficaz em matéria fiscal e climática e, em última análise, apoiar melhores políticas

para uma vida melhor na Europa e não só».

(*) A Assembleia alargada é constituída pela APCE, alargada para incluir as Delegações dos parlamentos nacionais dos Estados-

Membros da OCDE que não são membros do Conselho da Europa e uma Delegação do Parlamento Europeu. Trata-se de uma plataforma

para o controlo parlamentar das atividades da OCDE. De dois em dois anos, em sessão plenária, a Assembleia alargada debate temas

específicos que são definidos em colaboração com a OCDE.

O Deputado Nuno Carvalho (PSD) participou no debate com a seguinte intervenção:

«Thank you, Mr President.

But first of all, let me congratulate the rapporteur.

I would like to direct some questions regarding these issues of globalisation, after the war, and of course, after

the effects of COVID-19.

First of all, this aspect that we are now living in, in which the United States, Japan, and also the European

Union are now in the construction of an economic secure strategy. This means that economic policy is now being

driven and influenced by the geopolitical events that we are assisting all over the world. This of course includes

the illegal invasion of Russia against Ukraine, but also includes other threats that we know that may be upcoming

in the future regarding Taiwan and China, and other problems that we are assisting all over the world.

So the first question that I would like to make, and leave this little reflection, is regarding the possibility of

establishing some connections regarding some economic blocs like we see in the European Union and Mercosur,

like we see with European Union and Africa, and with this strategy that already exists in these economic blocs,

try to compensate and create a framework that can create a better relation between these blocs.

For example, we have been talking about migration. We have been talking about the difficulty of financing.

We know that regarding the European Union, the asset of having a currency like the euro, is something that some

countries cannot afford, and they are struggling with finance.

We know that regarding immigration, in the case of Europe, we are struggling with an aged population that is

being compensated by migration.

So is there a framework that we can establish between these economic blocs, South Africa, South America,

Africa, between Europe, and try to enlarge the perspective regarding the economic relationship, and try to create

a better and enlarged relationship that can bring these blocs together? Because we can see that now, in the