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II SÉRIE-E — NÚMERO 8 268

Os cuidados de saúde primários dirigidos para hipertensão arterial e diabetes mereceram

uma especial atenção, vendo melhorados os resultados associados ao acompanhamento dos

seus principais parâmetros de controlo.

Relativamente aos indicadores associados a hábitos tabágicos e alcoólicos, verifica-se que

apresentam em 2016 resultados semelhantes aos de 2015, o mesmo se passando com

aqueles que estão associados à vacina da gripe e à taxa de utilização de consultas médicas

(no último ano) e de enfermagem (últimos 3 anos).

Quanto aos indicadores de eficiência, assistiu-se a uma melhoria da despesa com MCDT

por utilizador em 2016, quando comparado com 2015, em contraste com o que aconteceu na

área dos medicamentos, onde a despesa por utilizador aumentou.

Os resultados de 2016 confirmam o impacto positivo da melhoria da estrutura de oferta de

cuidados primários no SNS, tendência que continuará a ser reforçada em 2017 com o aumento

do número de profissionais, com mais investimentos em instalações e equipamentos e com a

diversificação das respostas que alarguem a capacidade resolutiva deste nível de cuidados.

 Cuidados de Saúde Hospitalares

Ao nível dos cuidados de saúde hospitalares do SNS, verificou-se em 2016, um aumento

em todas as linhas de atividade, alcançando em várias delas os valores mais elevados da série

considerada (2010-2016).

Ao nível das consultas externas, que no total cresceram +0,4% em 2016, quando

comparado com 2015, registou-se um aumento superior nas primeiras consultas (+0,9%), do

que nas consultas subsequentes (+0,2%), em linha com os objetivos de aumento do acesso

dos utentes aos cuidados hospitalares.

Ao nível do internamento registou-se uma estabilização do número de doentes saídos,

apesar do forte crescimento da ambulatorização cirúrgica que ocorreu em 2016, e um aumento

do número de episódios de urgência em relação aos anos anteriores, tendo voltado aos níveis

registados em 2011, período anterior à alteração da legislação que aumentou os custos para

os utentes com o pagamento de taxas moderadoras, nomeadamente nos serviços de urgência

do SNS.

A atividade cirúrgica programada teve um crescimento de +2,3% em 2016, alcançando-se o

maior número de cirurgias programadas de sempre no SNS (577.191 cirurgias).