O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

18 DE DEZEMBRO DE 2017 269

Este aumento da resposta cirúrgica no SNS em 2016 ficou a dever-se ao crescimento muito

acentuado da atividade cirúrgica realizada em regime de ambulatório (+5,8% em 2016, quando

comparado com 2015), contribuindo assim para que, pela primeira vez, se ultrapassasse a

fasquia de 60% do total de cirurgias efetuadas em ambulatório.

No que se refere a consultas de especialidade, registou-se uma evolução crescente e

sustentada nos últimos anos, não só ao nível do número total de consultas hospitalares

realizadas no SNS, mas principalmente ao nível das primeiras consultas.

Verificou-se, em 2016, a produção mais elevada de sempre de consultas externas

hospitalares no SNS, representando um crescimento de +0,4% no número total de consultas

médicas (+50.613) e de 0,9% nas primeiras consultas (+ 32.794).

Quando comparado o desempenho de 2016 com os dados do primeiro ano da série em

análise (2010), constata-se que existiu um crescimento de +9,9% no total de consultas

externas hospitalares realizadas nas instituições do SNS, e que esse crescimento subiu para

+11,5% na área das primeiras consultas hospitalares.

Recorde-se que as consultas externas hospitalares abrangem a observação clínica, o

diagnóstico, a prescrição terapêutica, o aconselhamento ou a verificação da evolução do

estado de saúde de um utente que não exija internamento hospitalar e obriga sempre a um

registo clínico e administrativo.

Este acréscimo de produção em consultas de especialidade é particularmente relevante nas

especialidades que habitualmente têm mais procura e em relação às quais existe mais pressão

no sentido de garantir a todos os utentes do SNS uma resposta adequada e em tempo útil, com

destaque para a otorrinolaringologia (3,6%), a oncologia (+3,0%), a oftalmologia (+0,9%) e a

ortopedia (+0,3%).

Importa ainda destacar o forte crescimento de atividade que se registou na imunoalergologia

(+8,4%), na pneumologia (+4,0%) e na hematologia clínica (+2,7%) em 2016, quando

comparado com o ano anterior.

Relativamente ao número de consultas hospitalares efetuadas no âmbito do Programa

Consulta a Tempo e Horas (CTH), em 2016 foram efetuados 1.766.264 novos pedidos,

representando um aumento de 4,2% em relação a 2015 (1.694.646 pedidos), e passando 2016

a ser o ano em que se registaram mais pedidos de primeira consulta desde que o CTH foi

constituído. Este aumento do acesso à inscrição para primeira consulta hospitalar no CTH, em

2016, registou-se em todas as regiões de saúde, sendo mais intenso nos hospitais da ARS

Alentejo (+7,3%) e ARS Lisboa e Vale do Tejo (+6,7%).